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Superlotação do Materno Infantil gera tensão entre Secretarias de Saúde

O Ministério Público recebeu na manhã desta terça-feira (24) um estudo da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) e do Hospital Materno Infantil (HMI) explicando as razões da superlotação do hospital. 

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, um dos motivos que pode melhorar o atendimento do HMI é a filtragem de pacientes de baixa e alta complexidade. O secretário explica que, por ser um hospital de referência em alta complexidade, apenas pacientes que se encaixam nesse perfil deveriam ser encaminhados para o HMI por meio do sistema de regulação.

O excesso de pacientes que poderiam ser atendidos em unidades básicas de saúde compromete o atendimento desses pacientes graves e, além disso, as mães são obrigadas a esperar horas com as crianças chorando, de forma desconfortável. Não podemos deixar que a superlotação com pacientes que não têm o perfil do Materno comprometa a excelência do atendimento”, explica.

Para Leonardo Vilela, uma solução imediata é a disponibilização de pelo menos três unidades de saúde para que os pacientes com perfil de baixa complexidade sejam encaminhados. “Queremos é resolver o problema de uma forma racional que beneficie o paciente e não prejudique o bom funcionamento desta unidade. Este é um hospital terciário, que deveria ser procurado apenas pelos pacientes que já passaram pelas outras unidades e que não tiveram resolutividade”.

Segundo o promotor procurado pelas instituições estaduais, Érico de Pina Cabral, serão realizadas outras reuniões para chegar a um acordo que controle o fluxo de pacientes do HMI. A próxima reunião será nesta quinta-feira (26), às 14h30. “O atendimento às mulheres grávidas nos municípios, esse precário atendimento, gera a sobrecarga no HMI. Nós precisamos criar outros pontos de referência onde tem pediatra e atendimento de qualidade”.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, os Cais também não são voltados para atendimento de baixa complexidade, mas para casos de urgência, e que a maioria das unidades de atenção primária possui médicos pediatras atendendo em regime ambulatorial e na saúde da família.

Thais Dutra

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