Categorias: Economia

Superintendente avalia início de gestão no Sebrae e projeta 2020

Há pouco mais de cinco meses na gestão do Sebrae Goiás, o superintendente Derly Cunha, acredita que conseguiu se inteirar de todo o funcionamento da entidade e planeja uma remodelação dos serviços em 2020.

Cunha já tinha experiência de comandar o Sebrae do Rio Grande do Sul por duas gestões e, em Goiás, pretende implantar um ambiente parecido com o que fez na entidade gaúcha.

“O Sebrae e o estado é o muito parecido com o Rio Grande do Sul, pela característica da economia. Projetamos o ano de 2020. Iniciaremos no dia 6 de janeiro um projeto de revisitar o Sebrae de Goiás para o adequarmos e cumprir sua missão no estado. Estamos desenhando o Sebrae que Goiás precisa. Que a gente possa tornar esta instituição mais preparada para dar uma contribuição maior”, revela Cunha.

O superintendente diz que sua missão é melhorar a visão que a socidade, especialmente os produtores, têm do Sebrae. “Quando assumi a superintedência, fiz um compromisso perante o conselho. Quero, com a minha passagem, deixar o Sebrae mais reconhecido e admirado pela sociedade goiana. Se conseguir fazer isso, volto ao Rio Grande do Sul com o dever cumprido”, disse.

Modelo de gestão e recursos

Derly Cunha pegou a superintendência num momento de reformulação geral. A ideia do novo superintendente, antes de aplicar qualquer mudança, foi primeiro tranquilizar a gestão e os funcionários.

“A primeira coisa que fiz foi pacificar o Sebrae. Todas as empresas estão passando por processos de renovação. O Brasil e o mundo exige que estejamos sempre atualizados. Isso é um processo de mudança permanente. No Sebrae, estamos olhando onde temos oportunidades de fazer melhorias e executar as mudanças necessárias para tornar a empresa melhor”, detalhou.

Com ameaças do governo federal em retirar aportes do sistema S, Cunha trabalha com um modelo para ampliar a gama de potenciais parceiros e diversificar a fonte de receitas do Sebrae. 

“Nós temos um processo de segurar recursos porque a ameaça está na porta de todo o sistema S brasileiro. Mas segurar não significa dizer que vamos deixar de fazer aquilo que precisa ser feito. O Sebrae está dedicado para ter capacidade de gerar outras formas de recurso para não deixar de fazer o que precisa ser feito. O Sebrae tem a humildade de reconhecer que não sabe e não pode pretender fazer tudo sozinho. Construir alianças com outros parceiros, complementar os recursos é uma inteligência que estamos desenvolvendo”, expôs.

 

Rafael Tomazeti

Jornalista

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