A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal pediu providências à Procuradoria-Geral da República para investigar os responsáveis por um vídeo com críticas a ministros da corte e à presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber.
O vídeo foi gravado pelo coronel da reserva do Exército Carlos Alves, que mora no Rio. A corporação informou que também pediu investigação ao Ministério Público Militar.
No vídeo, o coronel chama a presidente do TSE de “salafrária, corrupta e incompetente” por ter se reunido com partidos que solicitaram uma investigação sobre reportagem da Folha de S.Paulo, que revelou que empresas pagaram pelo impulsionamento de mensagens anti-PT no WhatsApp.
Celso de Mello repudiou o “discurso imundo, repugnante”. Gilmar Mendes defendeu a confiabilidade das urnas. Edson Fachin se solidarizou.
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, encaminhou representação ao Ministério Público Militar para que se investigue possível ilegalidade. Em nota, disse que “o referido militar afronta diversas autoridades e deve assumir as responsabilidades por suas declarações.”
Procurado pela reportagem, o coronel da reserva não foi localizado até as 21h. (Folhapress)
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