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“Sou a prova de que a educação pode fazer de uma criança pobre governador de Estado”, diz Marconi ao entregar Itego de Formosa

O município de Formosa, no Entorno de Brasília, recebeu nesta quinta-feira (21), a 18.ª unidade da Rede de Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás (Rede Itego). O governador Marconi Perillo entregou, durante atividades administrativas do Goiás na Frente, o Itego Carmen Dutra de Araújo, implantado por meio de parceria entre o Governo de Goiás e o Ministério das Cidades. Na entrega, Marconi destacou a força transformadora da educação: “Eu sou a prova de que a educação pode fazer de uma criança pobre governador de Estado”, disse.

O Governo do Estado e o Ministério das Cidades investiram R$ 1,1 milhão na implantação do Itego Carmen Dutra de Araújo, cujo custeio será feito exclusivamente pela administração estadual, com gestão pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SED), responsável pela Política de Qualificação Profissional e Tecnológica do Estado. Marconi destacou que os cursos profissionalizantes “são voltados para as necessidades do mercado de trabalho, cada vez mais exigente, nesse mundo globalizado”.

Francisco Pontes, secretário de Desenvolvimento, disse que “nós teremos quatro mil profissionais formados até o final deste ano”. Sobre as dificuldades enfrentadas por quem procura o primeiro emprego ou uma posição melhor no mercado de trabalho, o secretário pontuou que “os desafios que se apresentam serão superados com força de vontade e trabalho, trazendo desenvolvimento para a nossa população”.

Cleide Neves de Matos Rodrigues, diretora do Itego de Formosa, anunciou que as “matrículas terão início na próxima segunda-feira”, e que a principal demanda do município está voltada para o “setor moveleiro e para o agronegócio”.

Segundo a diretora, “os curso foram definidos de acordo com a demanda do mercado de trabalho local”.

O Itego é composto por seis salas de aulas teóricas e três laboratórios, com cursos profissionalizantes e técnicos, capacidade de 30 a 40 alunos por sala para atender pessoas com idade a partir dos 12 anos.

O Itego Carmen Dutra de Araújo (Formosa) é 18ª unidade em funcionamento no Estado. Carmen Dutra, que dá nome ao Itego de Formosa, teve a vida marcada pela educação. Ela começou a estudar depois dos 60 anos e, mesmo dividindo o tempo com os afazeres domésticos, com o marido, filhos e netos; conseguiu concluir o curso superior e chegou a lecionar em Brasília. 

“Eu quero ressaltar a importância dessa homenagem porque eu entendo que o ato de ensinar é o mais sublime que existe, é um sacerdócio. A educação tem a capacidade de dar ao pobre a mesma oportunidade de um estudante de família rica. Dar a ele a oportunidade de vencer na vida. Eu sou a prova de que a educação pode fazer de uma criança pobre o governador de um estado”, testemunhou Marconi Perillo.

No Itego de Formosa serão ministrados seguintes cursos (14): informática básica, atendente de nutrição, auxiliar de cozinha, assistente de farmácia, arte de falar em público, gestão de resíduos sólidos, web design, oficina de redação, inglês instrumental, montagem e manutenção de computadores, oficina de redação e frentista. Em breve estarão disponíveis os cursos de apicultura e de implantação de apiário.

A meta do Governo de Goiás é colocar 30 Institutos Tecnológicos em funcionamento até o final de 2018, com mais de 180 mil vagas em todas as regiões do Estado, por meio dos Colégios Tecnológicos (Cotec), vinculados aos Itegos.

O deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB), presente à inauguração, entende que “no Brasil nós temos uma indústria de diplomas. Mas no Itego nós temos a formação profissional. O Governo Federal teve coragem de fazer a reforma do Ensino Médio para que ele seja mais voltado para o mercado de trabalho. Essa aritude vai mudar a realidade de muitas pessoas. Com o governador Marconi Perillo foi assim, e agora ele está colhendo os frutos, trazendo dinheiro e obras para os municípios”.

Helena de Almeida (30 anos), do lar, pretende se matricular no Itego, juntamente com seus dois filhos mais velhos, de 12 e 13 anos de idade. “Meus filhos estão ficando muito na rua e eu acredito que com o curso eles vão ficar mais ocupados e vão ter uma profissão. Os dois estão animados porque, juntos, nós vamos juntar dinheiro para comprarmos a nossa casa” afirmou.

Vera de Almeida, de licença por motivo de saúde, busca na qualificação profissional da filha de 16 anos a saída para o aperto financeiro. “Minha filha sonha em fazer o curso de enfermagem e agora ela vai conseguir. Lá em casa a situação financeira está muito difícil. Eu tenho fé de que tudo vai melhorar”, declarou. 

Thais Dutra

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