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Senador Canedo
| Em 3 anos atrás

Solução definitiva para falta d’água em Senador Canedo só deve sair em outubro

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Moradores de vários bairros de Senador Canedo têm reclamado da falta d’água nas últimas semanas. A situação, recorrente no município, se agrava com o calor e o tempo seco. Alguns canedenses dizem que estão há dias sem fornecimento, enquanto outros tem frequência de abastecimento insuficiente para a demanda.

Os mais afetados são bairros como Jardim das Oliveiras, Vila Bom Sucesso, Residencial Flor do Ipê, Vila Galvão, Nova Morada, Jardim Flamboyant, Residencial Dona Lindu, Morada do Morro, Vale das Brisas.

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A Agência de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc) diz que tem feito ações emergenciais, como mutirões, desde o último sábado (11). A empresa alega que falta pressão para levar água aos bairros mais altos.

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Entre outras ações emergenciais, a agência tem reduzido o fornecimento de localidades com mais acesso à água para tentar equalizar a distribuições. “Estamos fazendo manobras na rede para dividir essa água de forma melhor. As regiões 100% abastecidas estamos dividindo a vazão com as menos favorecidas”, disse o presidente da Sanesc, Cainã Teodoro.

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Solução definitiva só em outubro

Teodoro lembra que a Sanesc tem trabalhado num projeto emergencial que eleva a capacidade de reservação de água em 20 vezes. A produção de água bruta vai subir dos atuais 1,5 mil metros cúbicos por hora para 2,3 mil metros cúbicos por hora.

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“Essa produção (de 1,5 mil m3 por hora) atende durante o período chuvoso. Porém, nesse período de seca, o consumo aumenta e a produção não suporta. É um sistema ineficiente que pegamos. Antes, não chegava a 600 metros cúbicos por hora”, justifica Teodoro.

A obra, tida como solução para a falta d’água, só deve ser concluída em 30 de outubro, de acordo com o cronograma da agência. “Vai suprir a necessidade. Esse plano emergencial foi feito em cima da demanda de quem mora aqui hoje e projetos (de loteamentos e condomínios) aprovados até 2020”.

Outras obras são conduzidas pela agência, como a duplicação de 5 mil metros de adutora e aquisição de nove conjuntos de motores-bomba.

Novos loteamentos travados

Para evitar que o problema de desabastecimento se agrave, a prefeitura alega que não aprovou nenhum projeto de expansão urbana, seja de loteamento ou condomínio. “A demanda é grande, mas precisamos atender primeiro quem mora aqui hoje para, depois, estudar para aqueles que querem vir. Não só água, mas esgoto”, pontua Cainã Teodoro.

Segundo o presidente da Sanesc, após uma reengenharia financeira, a empresa parcelou dívidas e consegue, hoje, ter capacidade, embora tímida, de investimento. Porém, grandes obras têm sido feitas em parceria com o Ministério Público e empreendedores do setor imobiliário.

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