O governador Marconi Perillo (PSDB) citou a impunidade e a falta de investimentos federais para justificar a crise vivida pelo Estado na Segurança Pública. Ele foi o segundo convidado da rodada de entrevistas com os candidatos ao governo promovida pela TV Anhanguera.
Ao ser questionado sobre o aumento da criminalidade, sobretudo na capital, o tucano garantiu que sua administração tem feito os investimentos necessários. Ele citou a contratação de 3.800 novos policiais nesse ano, a adoção de tornozeleiras eletrônicas e de bloqueadores de celular no Complexo Prisional.
“Reconhecemos que o problema é brasileiro, os investimentos só são estaduais”, argumentou. “É uma crise nacional”, disse el, que também criticou a impunidade e a sensação de impunidade. “A polícia nunca prendeu tantos bandidos como agora. A legislação é frouxa e precisa ser mudada”.
Ao ser questionado sobre o Caso Cachoeira e a citação de membros de sua administração, à época, o governador afirmou que “não houve nenhuma prova” em relação a ele e seu governo. “Ninguém foi mais investigado do que eu. Eu pedi para ser investigado. Sigilos foram quebrados e prestei todas as informações. Ao contrário de outros que são meus adversários e foram a justiça pedir para não serem investigados”, provocou.
Perillo ainda garantiu que tem trabalhado para resolver a crise da CELG e atribuiu os problemas da Companhia à venda de Corumbá 1 e Cachoeira Dourada.