O número de mortes por dengue em Goiás chegou a 44, de acordo com o Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviroses. Até o último dia 4 de março, eram 37 mortes confirmadas pela doença em 2024, chegando a 44 no dia 6 de março. O número alarma, já que em todo o ano de 2023, foram 51 mortes por dengue confirmadas.
Conforme o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), atualizado nesta quarta-feira (6), outras 56 mortes suspeitas estão sendo investigadas. Ao todo, são 42.851 casos confirmados da doença e 95.910 casos notificados.
Atualmente, 128 municípios goianos estão em situação de emergência para arboviroses. Entre as cidades goianas com mortes confirmadas, Anápolis é o que teve mais casos, com 9 óbitos, seguido de Luziânia, com 7 mortes. Valparaíso de Goiás, Uruaçu, Águas Lindas e Aurilândia, registraram 3 mortes cada uma. Iporá e Cristalina, 2 óbitos. Goiânia, Cidade Ocidental, Novo Gama, Alto Horizonte, Caldas Novas, Senador Canedo, Ceres, Planaltina, Formosa, São Luíz do Norte, Rialma e Mimoso de Goiás, tiveram 1 morte em cada.
Em Goiás, a procura pela vacina da dengue segue em baixa. Das 158.505 doses da Qdenga recebidas pelo Estado, apenas 23,9% foram aplicadas, totalizando 37.806 doses, apesar da ampliação do público-alvo da vacinação, estendido para adolescentes de 12 a 14 anos de idade.
Ao todo, 134 municípios de nove regionais de saúde foram abastecidos com os imunizantes. O esquema vacinal contra a dengue possui duas doses, com a segunda aplicada após 3 meses. A Qdenga é tetravalente e protege contra todos os quatro sorotipos da doença.