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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Sob comando de Marconi, força-tarefa acelera aplicação de medidas para Sistema Prisional

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Sob o comando do governador Marconi Perillo, os integrantes da força-tarefa do Governo de Goiás para o sistema prisional trabalham intensamente nesta terça-feira (9/1) para aplicar as medidas para a a reestruturação do sistema prisional definidas pelo comando do Poder Executivo e na reunião de trabalho com a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia. Uma nova inspeção ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e a todos os presídios goianos, com a participação de juízes da Execução e promotores é uma das ações que estão sendo providenciadas.

Também estão em curso o cumprimento de decisão judicial para transferência de presos perigosos para presídios federais; a convocação de 1.600 agentes penitenciários temporários para suprir as necessidades imediatas das unidades e realização de concurso para substituição em um ano; os procedimentos para entrega imediata de dois presídios (Anápolis e Formosa), a conclusão das obras de outros três, além de ampliação de outras unidades menores, cujos investimentos chegam a R$ 171 milhões, gerando mais 2.170 vagas no sistema penitenciário goiano. Todas as iniciativas serão reavaliadas em nova reunião com a ministra no dia 09 de fevereiro.

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A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAD) já tomou providências no sentido de transferir o mais rápido possível os presos considerados de alta periculosidade que estão custodiados no semiaberto da Colônia Agroindustrial de Aparecida de Goiânia para presídios federais, conforme determinação da Justiça. A unidade foi palco de rebelião em 1º de janeiro de 2018, resultado de guerra entre membros das duas principais facções criminosas do país.

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“Trabalhamos na identificação dos presos que se enquadram nessa situação, ao mesmo tempo em que buscamos junto ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) informações sobre a disponibilidade de vagas no sistema federal para o recambiamento dos apenados”, explica o coronel Edson, diretor-geral de Administração Penitenciária. “As deliberações desse encontro com a ministra Cármen Lúcia são fundamentais não só para Goiás como para todo o Brasil”, completa o militar.

O titular da DGAP ressalta que uma medida que promete melhorar sensivelmente o sistema penitenciário é a gestão de presos. Essa incumbência, até então, era de competência do Poder Judiciário e passa agora a ser responsabilidade do Executivo Estadual, por meio da DGAP. “Isso é fundamental na gestão das crises, já que poderemos fazer o remanejamento de presos problemáticos para outras localidades e presídios estaduais”, diz coronel Edson Costa.

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Outra iniciativa que nasceu junto com a DGAP, segundo o diretor-geral, tomada pelo próprio governador Marconi Perillo, foi a criação de uma estrutura em forma de pirâmide fragmentada, de situações e classificação de presos. Essa organização na distribuição de vagas no sistema prisional ocorrerá em presídios dos municípios e unidades estaduais.

Novos presídiosA construção de cinco novos presídios também está em fase avançada e duas delas têm previsão de entrega para fevereiro: Anápolis e Formosa. Com isso, serão acrescentadas, de imediato, 600 novas vagas no sistema. Até o final do ano, com a conclusão das obras de Planaltina de Goiás, Águas Lindas e Novo Gama, o total de novas vagas chegará a 1.588 e o total de investimentos chegará a aproximadamente R$ 150 milhões. Com as obras em unidades menores, os investimentos chegam a R$ 171 milhões, gerando mais 2.170 vagas no sistema penitenciário goiano.

Os dois primeiros presídios a serem entregues já estão com as obras concluídas. No caso de Anápolis, faltam apenas alguns retoques para que a unidade comece a funcionar. Além das obras estruturais, com investimento de R$ 19 milhões oriundos de parceria do Governo Federal, com contrapartida do Estado, o presídio receberá ainda R$ 6,5 milhões em aparelhamento e custeio.

InvestimentosDados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) atestam que houve uma evolução de 146% no volume de investimentos do governo do estado em quatro anos. O Executivo aplicou R$ 1,3 bilhão em 2014 em segurança pública. Em 2017 os recursos chegaram a R$ 3,2 bilhões.

Assim como as obras de estruturas físicas, a antiga Superintendência de Administração Penitenciária (Seap), agora DGAP, aplicou nos últimos anos, R$ 11.216.854,00 em aparelhamento das unidades goianas.
Agentes PrisionaisCoronel Edson aponta outra importante ajuda para a melhoria do sistema prisional goiano, a homologação do edital e o chamamento de 1,6 mil vigilantes penitenciários temporários (VPT), do processo seletivo realizado em 2016 pela Escola de Governo Henrique Santillo, da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).

Em um único ano, o governo de Goiás mais que dobrou o número de agentes de segurança prisional do estado, convocando todos os aprovados no concurso público realizado em 2014. O aumento de efetivo no sistema penitenciário goiano é parte de uma política do governo que ampliou em mais de 5 mil o número de integrantes das forças de segurança do estado de Goiás.

Novos concursos estão abertos para mais de 3 mil novos membros das forças de segurança. Para o sistema penitenciário, o governador Marconi Perillo autorizou a contratação de vigilantes prisionais temporários e ainda anunciou a realização de um novo concurso público para a substituição plena dos vigilantes temporários para funcionários de carreira. 

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