A fatia dos consumidores brasileiros que usam smartphones cresceu mais de quatro vezes nos últimos cinco anos.
Enquanto em 2012 apenas 14% usavam telefones do gênero, no ano passado, a penetração dos aparelhos atingiu 62%.
O resultado faz parte do estudo “Google Consumer Barometer” (barômetro do consumidor), que a companhia realiza anualmente junto a empresa de pesquisas Kantar TNS.
O crescimento da penetração de smartphones no Brasil nos cinco anos analisados foi mais acentuado do que no conjunto dos 40 países nos quais a questão foi analisada, reduzindo a distância do país em relação aos demais mercados.
Em 2012, 33% dos consumidores possuíam um smartphone, percentual que passou para 70% em 2016.
O Brasil também se destaca como um dos países em que o acesso à internet é feito prioritariamente a partir dos aparelhos.
O estudo apontou que 59% dos brasileiros usam os smartphones como meio mais frequente de acesso à rede.
Quando considerados todos os países, o percentual dos que acessam mais via celulares cai para 33% -65% dos participantes afirmam que acessam a internet pelo celular na mesma frequência que pelo desktop.
O avanço dos smartphones no mercado provocou mudanças de comportamento que foram identificadas pelo Google.
A relação começa desde a hora de acordar: 65% dos usuários de smartphones brasileiros afirmam usar o aparelho como despertador e 59% como principal relógio.
No mesmo grupo, 64% disseram fazer fotos com o smartphone diariamente e 60% ouvem música todos os dias.
Semanalmente, 65% usam os aparelhos para acessar uma rede social e 50% para assistir vídeos.
Outras mudanças de hábito que poderiam ser trazidas pelos aparelhos, porém, ainda são menos significativas: Apenas 20% dos brasileiros usam o celular para buscar informações sobre produtos.
Além disso, apenas 12% dos usuários de smartphones mundo afora usam os aparelhos como meio principal de leitura de livros e revistas e 7% para monitorar atividades físicas, informações sobre saúde e dieta.
Para chegar aos dados, foram combinados dois estudos. O primeiro envolveu entrevistas presenciais e telefônicas com 1.000 pessoas de cada país analisado e o segundo 3.000 questionários on-line. (Folhapress)