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Estudo diz que sistema de correntes marinha do Atlântico está em colapso e isso pode ser catastrófico

Corrente oceânica ou corrente marinha é um fluxo de água contínuo e direcionado dentro do oceano, sendo gerado por forçantes como vento e crucial para o equilíbrio do planeta. Mas um estudo revelou que, no Atlântico, uma pode estar próxima de entrar em colapso, o que implicaria no aumento do nível do mar e no clima global, desregulando temperaturas pelo mundo.

De acordo com uma reportagem publicada pela CNN, cientistas usaram um sistema de computação complexo em que foi possível detectar um sinal de alerta precoce para o colapso dessa corrente marinha. O estudo foi publicado nesta sexta-feria (9), na revista Science Advances, e afirma que, conforme o planeta aquece, já há indícios de que está caminhando nessa direção.

A corrente marinha em questão é a Circulação Meridional do Atlântico (AMOC, na sigla em inglês), da qual a Corrente do Golfo faz parte, e que funciona como uma gigantesca transportadora global, levando água quente dos trópicos em direção ao extremo Atlântico Norte, onde a água esfria, torna-se mais salgada e afunda profundamente no oceano, antes de se espalhar para o sul.

Vale lembrar que as correntes marinhas, em geral, transportam calor e nutrientes pelo mundo e, por isso, desempenham um papel vital em manter o clima de diversas regiões do planeta.

Apesar de identificar o colapso na corrente oceânica, o estudo não consegue dar prazos para uma potencial catástrofe. As pesquisas vão continuar, mas já se sabe, de antemão, segundo os cientistas, que o globo está caminhando na direção de um “ponto de inflexão” em relação às mudanças climáticas.

Caso a AMOC pare, por exemplo, o resultado pode ser catastróficos. Algumas partes da Europa, por exemplo, poderão registrar quedas de até 30 graus Celsius na temperatura ao longo de um século, levando a um clima completamente diferente ao longo de apenas uma ou duas décadas.

Os países do hemisfério sul, por outro lado, poderão registar um aumento do calor, enquanto as estações chuvosa e seca da Amazônia poderão mudar, causando graves perturbações no ecossistema. O colapso da AMOC também pode fazer com que o nível do mar suba cerca de um metro.

Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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