Pelo menos 120 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram entre sábado (27) e segunda-feira (29), em uma ofensiva dos radicais contra áreas controladas pelos curdos no Norte da Síria, informou hoje (1º) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
A organização não governamental (ONG) adiantou que os extremistas morreram em bombardeios da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos e em combates contra as Unidades de Proteção do Povo (braço armado da principal formação política dos curdos da Síria), durante o seu ataque contra a povoação de Tel Abiad e arredores, no norte da província de Al Raqa.
Nos confrontos também morreram pelo menos 29 combatentes das milícias curdas na Síria, acrescentou a ONG.
Nas primeiras horas de sábado, o Estado Islâmico iniciou um ataque contra a cidade de Tel Abiad e a sua periferia, situada na fronteira com a Turquia.
O ataque foi repelido pelas forças curdas, que tomaram dos terroristas áreas ocupadas como Abu Hamam e Jusura.
No entanto, até a meia-noite de segunda-feira continuavam os combates entre as duas partes em Mabruka e Kantari, no norte de Al Raqa.
As milícias curdas na Síria retomaram, em 15 de junho do ano passado, o domínio de Tel Abiad, que havia sido conquistada pelo Estado Islâmico e por onde passava uma importante via de abastecimento proveniente da Turquia em direção a Al Raqa, principal feudo dos extremistas na Síria.
O grupo Estado Islâmico e a Frente Al Nusra, filial síria da Al Qaeda, estão excluídos do cessar-fogo que vigora há quatro dias entre Damasco e a oposição.