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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Sintego prepara ações para barrar OS’s na rede estadual de ensino

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O Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego) organiza uma série de ações para tentar impedir que Organizações Sociais assumam a gestão das escolas da rede estadual de ensino.

Os profissionais pretendem acionar o Ministério Público Federal, Conselho Nacional de Educação, o Ministério da Educação e a Justiça quanto ao repasse feito pelo governo federal que deve ser direcionado as escolas. A presidente do Sintego Bia de Lima afirma que a ação se faz necessária para preservar o interesse público.

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“Na ação judicial um dos argumentos é de que o dinheiro que vem para a escola pública é federal e estaria sendo entregue para a iniciativa privada gerir as escolas. Nós vamos acionar o Ministério Público Federal, o Conselho Nacional de Educação, o próprio MEC. Nós vamos agir trabalhando, vamos acionar o poder judiciário para garantir que o que é público seja público, não privatizar.”, destaca a sindicalista.

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Bia de Lima ainda afirmou que no próximo dia 27 será feito um ato público no Colégio Liceu, no centro de Goiânia em defesa da escola pública. Além disso, está prevista uma audiência pública no dia 8 de dezembro para debater a questão juntamente com o Conselho Estadual de Educação.

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“No dia 27 vamos fazer um ato público de um abraço ao Liceu, como uma forma referencial de abraçar todas as escolas públicas deste estado. Vamos preparar uma audiência pública em conjunto com o Fórum Estadual de Educação para o dia 8 de dezembro. Queremos debater os efeitos desta iniciativa do governo de Goiás de entregar as escolas públicas para a iniciativa privada”, argumenta.

Desafio

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Bia de Lima destacou que se o Governo de Goiás der as mesmas condições que serão oferecidas as OS’s aos profissionais da Educação, a qualidade também será muito melhor do que hoje.

“Nós fazemos um desafio. Nos dê as mesmas condições, os mesmos recursos que serão oferecidos as OS’s e nós faremos das escolas de Goiás uma escola muito melhor do que a que temos hoje. Se nós estamos com dificuldade hoje, é porque estamos vivendo na mingua, na penúria, na dificuldade. Mesmo assim estamos lá, oferecendo o melhor possível”, destaca a presidente do Sintego.

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