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Sintego irá à justiça para que toda a categoria receba o reajuste salarial

Por 4 anos atrás

A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, disse que o sindicato acionará o Ministério Público (MP) e a justiça com a finalidade de garantir o reajuste salarial para toda a categoria dos profissionais da educação no estado.

“O Sintego já protocolou representação no Ministério Público e vamos entrar com uma ação civil pública na justiça para tentar garantir o mesmo percentual para toda a carreira, tanto para os professores como também os administrativos que têm o direito à data-base. A luta continua”, pontuou.

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Bia de Lima se refere ao Projeto de Lei (PL) aprovado pela  Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta quinta-feira (26/11), em segunda e definitiva votação, Lei de nº 4868/2020, que atualiza os vencimentos de professores efetivos ligados à Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O PL é de autoria do governo do estado e visa impedir que professores recebam salário abaixo do teto.

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De acordo com o projeto a atualização salarial será em 12,84% a partir de 1º de janeiro de 2020, dos vencimentos dos cargos de professor (P-I e P-II) do Quadro Permanente e de professor assistente (PAA, PAB, PAC e PAD, do Quadro Transitório), ambos do Magistério Público Estadual. A secretária de Educação, Fátima Gavioli, diz que o pagamento retroativo será pago em única parcela.

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A presidenta do Sintego diz ainda que vários professores ficarão de fora deste reajuste.

“Lamentavelmente foi aprovado projeto que 9 mil terão em detrimento de 45 mil trabalhadores da educação ficarão de fora de um reajuste que, por lei, tem que ser para toda categoria”, disse.

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Serão 9.836 profissionais da educação, entre ativos e inativos, beneficiados com o reajuste. O impacto orçamentário do PL, referente ao ano de 2020, será de R$ 53.613.580,92 custeado com recursos do Orçamento-Geral do Estado.

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