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Sindsaúde espera adesão de 10 mil servidores municipais à greve

Por 9 anos atrás

Servidores da área da saúde municipal realizaram assembleia na Câmara Municipal de Goiânia na última semana e decidiram deflagrar greve nesta segunda-feira (13). De acordo com o Sindicato da categoria, o Sindsaúde, a paralisação será por tempo indeterminado.

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A expectativa é de que 10 mil servidores paralisem as atividades, mas até o momento o Sindsaúde não soube informar quantas pessoas aderiram à greve. Apenas os serviços de urgência e emergência continuarão funcionando. Serviços ambulatoriais, como exames e outros procedimentos, estarão suspensos. As unidades que não terão o atendimento interrompido são as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Maternidade Dona Iris, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Pronto Socorro Wassily Chuc e Cais 24 horas.

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Ainda segundo o Sindicato, a Prefeitura de Goiânia ainda não se manifestou. No entanto, uma nota da administração municipal foi divulgada hoje, informando que os gestores estão “abertos ao diálogo”. “Sempre dizem que estão abertos ao diálogo, mas estamos tentando negociar desde julho do ano passado. Já esgotou processo de negociação”, diz o assessor de imprensa do Sindsaúde, Pablo Silva.

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Além disso, Pablo informou que o Sindicato ajuizou ação contra a Prefeitura e já ganhou a causa, mas ainda falta a administração cumprir a decisão da Justiça em relação ao pagamento do piso nacional.

Reinvindicações

De acordo com o Sindicato, as reinvindicações dos servidores são o pagamento da Data-base de 2014 e 2015 com retroatividade, do piso nacional, cumprimento do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos, melhorias nas condições de trabalho, correção do adicional de insalubridade, auxílio-movimentação, alimentação e abono especial.

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Desde junho do ano passado estamos negociando e a prefeitura fala que não tem dinheiro para pagar o piso salarial nacional, mas o vencimento de alguns servidores é o governo federal que banca”, disse Pablo.

Secretaria

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia divulgou nota afirmando que a assessoria jurídica do órgão vai provar que a greve é ilegal e ressalta que a população não pode ficar sem atendimento nas unidades de saúde, principalmente neste momento em que a capital vive uma epidemia de dengue.

Confira a nota na íntegra:

A assessoria jurídica da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informa que vai tomar todas as medidas cabíveis para provar a ilegalidade da greve e manter o atendimento integral à população. A SMS ressalta ainda, a todos os trabalhadores, que a população não pode ficar sem atendimento, pois saúde é um serviço essencial e Goiânia vive uma epidemia de dengue. 

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