O projeto que cria novas varas no poder judiciário no estado de Goiás tem gerado várias interpretações. As mudanças mesmo que desejadas por todos tem alguns pontos que são alvo de criticas, segundo o diretor de comunicação do Sindjustiça, Fabricio Duarte, hoje em Goiás existe falta de juízes e não de desembargadores.

“O que estamos contestando em relação a esse projeto é sobre a prioridade que está se dando ao segundo grau. Nós sabemos que estatisticamente o gargalo do Judiciário goiano está no primeiro grau e não no segundo. Então, a gente questiona a criação desses cargos para desembargadores, seis novo gabinetes”, enfatizou o diretor

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Para Fabricio Duarte a questão da extinção dos 402 cargos é compreensível porque são cargos efetivos não providos e que não serão ocupados. Para ele o que deve ser observado é que é necessário que as novas varas precisam de juízes e de toda a estrutura da primeira instancia.

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Outro ponto abordado por Fabricio foi a proposta que está sendo analisada no judiciário de atendimento em turno único, para o diretor de Comunicação do Sindjustiça a medida é uma boa alternativa para dar celeridade aos processos “O turno único não é uma redução, ele é simplesmente uma recondução da forma de atendimento. Hoje o Tribunal atende em dois turnos, matutino e vespertino. Quando você transfere isso para turno único, você não está diminuindo a carga horária, você está redirecionando a carga para um turno só” explica.

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