Sindilojas garantem 10 mil vagas de emprego em Goiás

Com um pouco mais de 11% na taxa de desemprego no Brasil, registrada no terceiro trimestre deste ano, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista no estado de Goiás (Sindilojas), José Carlos Palma Ribeiro, disse em entrevista ao Diário de Goiás nesta quarta-feira (26), que o cenário econômico no Brasil começou a mudar, e em Goiás serão oferecidas 10 mil vagas de empregos no mês de dezembro, sendo quatro mil delas para Goiânia.

De acordo com José Carlos, o comércio está sofrendo uma pequena retomada, o que significa que empresários, seja da indústria ou do comercio, começaram a traçar metas um pouco maiores, o que com isso ocorrem a contratação de equipes.

“Estamos vindo de um período onde ouve escassez de mão de obra devido à grande oferta, então nós entramos em um período de demissões que vinha crescendo, chegando a 13 milhões de desempregado no país. Para Carlos a mudança representa uma esperança e algumas empresas recompuseram os seus quadros de equipes.

“O que mudou de lá para cá, é que algumas medidas econômicas foram tomadas, o senário político no Brasil começou a mudar, então a gente trouxe de volta uma expectativa a médio prazo, ou seja, para 2017 e 2018 uma retomada no crescimento no país”, ressalta.

Segundo o presidente do Sindiloja, o varejo de Goiânia terá em torno de quatro mil vagas para a temporada de final de ano. Para ele muitos lojista estão melhorando o seu quadro de funcionários, substituindo os que não levavam a empresa bons resultados por funcionário com maior experiência.

De acordo com o presidente as vagas para a alta temporada estão no comercio varejista de presentes, considerada data forte para a moda feminina e masculina, na área de alimentação, que segundo ele é aquecida no final do ano devido as festa. Vagas em supermercados, lojas de brinquedo e Shoppings que tem maior fluxo de clientes. “A próprio indústria também contrata, pois tem que produzir essa mercadoria que vai ser consumida no final de ano”, acrescenta.

Mercado                                                                                                                                  

Conforme José Carlos, a redução de consumo também contribui na redução de empregos.

“13 milhões de desempregado no país, indicam 13 milhões de pessoa, de famílias sem renda, portanto não compram, não consomem, ou o que consomem é muito a baixo do de já vinham consumindo, com isso o comercio vende menos, oferece menos vagas de emprego, recolhe menos impostos, compra menos da indústria que também reduz toda a cadeia produtiva e sofre com isso. O que não é consumido não precisa ser produzido, isso não gera impostos, não gera empregos e o país vai parando” explica.

De acordo com o presidente os preços das mercadorias estão com margem reduzidas para serem alterados ou diminuídos. Para ele, os empresário reduziram suas próprias margem de lucro, fazendo promoções durante o ano, para conseguirem contornar as situações econômica de suas empresas.

Segundo Carlos, o empresário deve encontra uma maneira de se comunicar com o cliente, e conhece-lo melhor, assim ele pode fidelizar o cliente a aumentar e melhora as vendas.

Curso

O Sindiloja a partir dessa semana está oferecendo cursos para quem procura emprego temporário. Aos interessados, tanto a quem procura a vaga de emprego ou para oferecer a vaga, é necessário ligar no telefone: 3541-3054.

“É necessário deixar o horário de disponibilidade e ramo de utilidade, que tenha maior afinidade. Vamos separa as turmas por setor de comercio, exemplo, moda feminina ou masculina, joia, eletrodoméstico, procurar direcionar isso”, explica José Carlos.

Os que forem chamados para a entrevista, após o curso e forem contratados, também terão mais uma aula de reforço. “Essa aula serve para que o empregado tenha maior conhecimento buscando levar maior resultado agora em dezembro”, afirma o presidente.