Apreensivo com a votação da Proposta da Emenda à Consituição (PEC) que propõe a inclusão da Universidade Estadual de Goiás (UEG) na parcela de 25% do orçamento que deve ser destinada à Educação, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego) vai propor greve geral aos professores caso a proposta passe na Assembleia Legislativa.

Segundo a presidente do sindicato, Bia de Lima, foi convocada uma assembleia para acompanhar a sessão da Alego na tarde desta terça-feira (10), que deve apreciar a PEC, e em seguida possivelmente deflagrar uma greve geral.

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“Nós convocamos uma assembleia para hoje (terça-feira, 10) à tarde em frente à Alego, até para acompanharmos a votação. Não resta outro caminho senão apresentar à categoria a proposta de entrar em greve geral”, afirma a presidente.

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Nesta segunda-feira (9), Bia esteve reuniada com o governador Ronaldo Caiado para tentar sensibilizar o governo a reajustar os salários dos professores de acordo com o valor do magistério. No entanto, o governo não aceitou. Segundo a presidente do Sintego, o governador não está aberto ao diálogo.

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“Não estamos pedindo aumento, apenas reajustes. É a recomposição da inflação. Mas nem com isso o governo acena. É um governo insensível, cruel, maldoso. O governo não tem sentimento, não escuta e acha que todos têm que estar ao lado dele, de forma absoluta. O governo só olha para o interesse dele, para os números”, reclamou.

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