O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro) prepara denúncias no Ministério Público do Trabalho (MPT) e no Ministério Público de Goiás (MPGO) sobre o caso do professor Osvaldo Machado, demitido pelo colégio Visão, conforme divulgaram em suas redes sociais.
A demissão foi provocada após repercussão entre pais de uma publicação do empresário e influenciador Gustavo Gayer, pré-candidato a deputado federal pelo PL, com críticas a uma charge usada pelo professor em uma prova de recuperação.
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O Sinpro também deve entrar com ações cível e trabalhista. Outras ações, como na esfera penal, só poderiam ser feitas com a concordância do professor.
Em nota, o sindicato declarou que “é inaceitável qualquer interferência no conteúdo ministrado em sala de aula com a finalidade de ceifar o direito de propagação do conhecimento e do livre pensamento e, mais ainda, é intolerável a exposição indevida do professor, pois a sua imagem, honra, liberdade de expressão e de ensinar são direitos humanos fundamentais e irrenunciáveis”.
“O SINPRO-GO repudia as declarações do youtuber Gustavo Gayer e a decisão do Colégio em demitir o professor, pois fica caracterizado o ato de perseguição político-social e informa que tomará as medidas cabíveis para defender toda a categoria e o professor ofendido, caso seja do seu interesse”, diz um outro trecho da nota.
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