Publicidade

Sindicalistas da polícia invadem Congresso em protesto contra reforma

Por 7 anos atrás

Publicidade

Representantes de sindicatos do setor de segurança pública invadiram o Congresso Nacional nesta terça-feira (18) em protesto contra a reforma da Previdência. Vidros da chapelaria, principal entrada do Congresso, foram quebrados.

O protesto começou na Esplanada dos Ministérios, onde foram colocados cruzes e caixões, que foram queimados.

Publicidade

Depois, um grupo desceu para o Congresso e invadiu o local. Eles foram contidos pela Polícia Legislativa, que usou gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Não há informações sobre feridos.

Publicidade

Parte do grupo também subiu pela rampa do Congresso que dá acesso ao Salão Negro, espaço normalmente usado em eventos.

Durante a invasão, cinco manifestantes foram detidos. Os representantes da categoria deixaram o local após a liberação dessas pessoas, mas continuaram no gramado em frente ao Congresso.

Publicidade

A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) informou estar contra a reforma da Previdência como um todo, não apenas os itens que afetam a categoria. “A federação e outras entidades de segurança pública, reunidas na União dos Policiais do Brasil, estão neste momento em frente lá Congresso Nacional em ato contra a PEC 287”, disse a federação.

Idade mínima

Policiais e a chamada bancada da bala da Câmara têm reunião marcada na tarde desta terça-feira com o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), e lideranças do governo Michel Temer. O encontro acontece na Câmara dos Deputados.

Na manhã desta terça, o relator informou que vai sugerir uma idade mínima de 60 anos para os policiais, que hoje não têm um piso de idade para aposentadoria. Apesar de essa idade ser inferior à regra geral proposta (65 anos para homens e 62 para mulheres), entidades que representam os policiais reclamam da possibilidade de colocar um piso de idade. Eles argumentam que a categoria deveria ter apenas tempo de contribuição como exigência.

Antes do encontro com os representantes dos policiais, o relator não demonstrava intenção de mexer na idade mínima -considerada uma opção ruim pela equipe técnica-, mas reconhecia que poderia colocar a integralidade para a categoria.

Atualmente, policiais podem se aposentar com 30 anos de contribuição (homens) ou 25 anos (mulheres) e conseguem se aposentar com integralidade -ou seja, manter o salário da ativa.

Sem reforço da PM

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ligou para o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e pediu ajuda na segurança para conter os manifestantes.

É prerrogativa da PM auxiliar na segurança da parte externa do Congresso. Nesta terça, porém, não houve ajuda.

“Lamento esse tumulto que aconteceu e que a Polícia Militar não esteja aqui para evitar qualquer tipo de confronto. Foram as Polícias do Senado e da Câmara, lamentavelmente, que tiveram que fazer algum tipo de reação, quando poderia ter sido evitado inclusive esse confronto aqui dentro dessa Casa”, afirmou Eunício. (Folhapress)

Veja vídeo:

{source}
<iframe src=”https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FDiariodeGoias%2Fvideos%2F1323515437741742%2F&show_text=0&width=560″ width=”560″ height=”315″ style=”border:none;overflow:hidden” scrolling=”no” frameborder=”0″ allowTransparency=”true” allowFullScreen=”true”></iframe>
{/source}

Leia mais:

 

Publicidade
Compartilhar