A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou o Ministério do Planejamento e já teria até mesmo recebido, da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o organograma de como ficará a pasta sob sua gestão. Segundo fontes e divulgação do G1 e O Globo, ela está satisfeita e “contemplada” com o documento.
Apesar de ter aceito, segundo informações dos veículos citados acima, o processo ainda não está oficializado. Da mesma forma como ainda não foi oficializada a nomeação de Marina Silva (Rede) no Ministério do Meio Ambiente.
Vale lembrar que Simone Tebet ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições deste ano e apoiou Lula no segundo. Simone Tebet teve a preferência de quase 5 milhões de eleitores, o que correspondeu a 4,16% dos votos válidos. Ela se tornou um símbolo da frente ampla que ajudou a impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.
“Ainda que mantenha as críticas que fiz a Lula, depositarei nele o meu voto, porque reconheço nele o compromisso com a democracia e a Constituição, o que não vejo no outro candidato”, disse ela em pronunciamento após o primeiro turno.
Com isso, esperava-se que a parlamentar recebe-se um espaço no governo do petista. A senadora, porém, estaria mais disposta a assumir a pasta do Desenvolvimento Social, algo a que o Partido dos Trabalhadores (PT) se mostrou avesso a entregar. Então restou a pasta do Planejamento.
Sobre o trabalho do Ministério, o organograma entregue à Tebet prevê que o Planejamento participe do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), inclusive do comitê gestor, mas que a coordenação permaneça com a Casa Civil.
Além disso, a pasta havia sido extinta no governo de Jair Bolsonaro (PL). O ministério tem, como função principal, planejar a administração governamental, planejar custos, analisar a viabilidade de projetos, controlar orçamentos, liberar fundos para estados e projetos do governo.