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| Em 2 horas atrás

Simego concorda em não deflagrar greve durante intervenção estadual na saúde

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Em audiência de conciliação realizada nesta terça-feira (17), o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) concordou em não deflagrar greve na rede municipal de saúde de Goiânia durante a intervenção estadual no setor, autorizada pelo Tribunal de Justiça de Goiás. O interventor nomeado, Márcio de Paula Leite, comprometeu-se a realizar o pagamento do mês de novembro aos médicos credenciados até o dia 30 de dezembro, desde que haja viabilidade jurídica e financeira.

No entanto, foi esclarecido que os pagamentos futuros não ocorrerão no mesmo dia de cada mês. Ficou constado na ata da audiência que o Simego se reservou o direito de, caso esse compromisso não seja cumprido, convocar a categoria para deliberar a respeito das providências a serem tomadas, incluindo a possibilidade de deflagrar greve ou outras ações para pressionar o cumprimento do acordo.

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A conciliação ocorreu no contexto de uma ação declaratória de ilegalidade de greve, com pedido de tutela de urgência, movida pelo Município de Goiânia contra o Simego. O motivo foi o anúncio, nas redes sociais da entidade, de uma greve dos médicos credenciados pela Secretaria Municipal de Saúde, que suspenderia os atendimentos por três dias a partir de 9 de dezembro. A greve foi impedida por uma liminar concedida pelo desembargador Itamar de Lima, em plantão, que considerou ilegal a paralisação planejada.

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Também participaram da audiência o procurador-geral do Município de Goiânia, José Carlos Ribeiro Issy; o procurador de Justiça Fernando Aurvalle Krebs e a presidente do Simego, Franscine Leão Rodrigues, acompanhada dos advogados Marun Antoine Diab Kabalan, Thiago Tavares Pacheco, Priscila Lopes Moura Callegaris Soares e da assistente jurídica Isabella Luciana Alves de Oliveira.




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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019