O Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg) disse que o setor tem uma estimativa de recolhimento R$ 2,3 bilhões em ICMS do etanol anidro, em substituição tributária.

O presidente da entidade, André Luiz Rocha, apresentou os dados para questionar a versão da CPI dos Incentivos Fiscais, que afirmou ao Jornal O Popular que o setor teria recolhido R$ 302 milhões em ICMS, número muito interior ao R$ 1,3 bilhão concedido ao setor em crédito outorgado nos últimos cinco anos.

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O ofício que mostra o recolhimento de R$ 2,3 bilhóes em substituição tributária foi assinado por superitendentes da Gerência de Combustíveis da Secretaria de Economia. Segundo Rocha, os dados foram conferidos com a Petrobras, distribuidoras e usinas.

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Embate

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A Sifaeg ameaçou parar a produção de etanol anidro em Goiás caso o incentivo do crédito outorgado fosse retirado. A possibilidade foi criada pela CPI dos Incentivos Fiscais, que foi criada para avaliar possíveis irregularidades em concessões de incentivos a determinados setores no estado.

De acordo com o presidente do sindicato, a paralisação da produção de etanol anidro poderia gerar um acréscimo de R$ 0,10 no preço da gasolina em Goiás, já que as distribuidores precisariam buscá-lo em outros estados. 

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Além disso, conforme os números apresentados pela Sifaeg, 60 mil empregos gerados pelas usinas do setor estariam ameaçados. Ainda segundo Rocha, o setor sucroalcooleiro é o que mais contribui para o PIB goiano

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