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Cidades
| Em 2 anos atrás

Setor produtivo está preparado para demanda após redução do ICMS, afirma Otávio Lage

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Com o anúncio da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicações e transporte coletivo a 17%, anunciada pelo Governador Ronaldo Caiado no início desta semana, a expectativa é de que a demanda pelos respectivos serviços volte a crescer. Ao Diário de Goiás, o empresário usineiro e ex-presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (ADIAL), detalhou a visão dos produtores sobre o mercado após a redução do ICMS.

O empresário destacou que o setor produtivo sempre vê com bons olhos a redução de impostos. “Pagamos muito imposto para uma máquina cara tanto do Executivo, Legislativo, Judiciário. É muito caro, temos no nosso setor uma perda de competitividade muito grande com essa redução de impostos, mas somos a favor, não tem como você falar que é ruim”, aponta, afirmando ainda que a reforma administrativa deveria ocorrer antes do que a reforma tributária. 

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Para Lage, é positivo que o consumo aumente, e que os preços sejam reduzidos. Ele espera que a redução chegue às pessoas que precisam, e que usam o combustível para trabalhar, para se locomover.  “É muito importante essa redução. Que as pessoas possam usufruir mais desse benefício do carro, do transporte, e que os caminhões que carregam tanta mercadoria, que chega na nossa casa, possam também [usufruir] por meio da redução do preço do diesel, e dos impostos como PIS, Confins, Cide e também ICMS, e assim, baratear também o frete, que hoje é muito caro, encarecendo os produtos que chegam à nossa mesa”, diz. 

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LEIA TAMBÉM: Procon começa a fiscalizar postos de combustíveis após redução do ICMS (diariodegoias.com.br)

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Questionado se diante da redução do ICMS e de um possível aumento de demanda, o setor produtivo está preparado para atender aos consumidores, o ex-presidente da Adial, respondeu que sim. “Com certeza, na medida em que o aumento da demanda surgir, o setor produtivo sempre dá um jeito [de atender]. Para se ter uma ideia: nós fazíamos álcool em gel, álcool líquido, cerca de 100 mil caixas/mês. Quando começou a pandemia de Covid-19, o próprio governador Ronaldo Caiado nos pediu apoio para que pudéssemos aumentar a produção, que passou para 360 mil caixas/mês, o que demonstra como a capacidade do setor produtivo em aumentar a oferta e a produção, é rápida. Hoje, a produção já voltou para 100, 120 caixas/mês, então você vê como é possível se ajustar ao mercado”, finaliza.

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