Em 2024, o setor de construção civil teve alta de 4,1%. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (16), por meio do relatório Desempenho da Construção Civil em 2024 e Perspectivas para 2025, que também apontou expectativa de crescente para o próximo ano em cerca de
Entre os fatores apontados como impactantes para o resultado favorável estão o reaquecimento do mercado imobiliário, impulsionado pela retomada de obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, além de obras em função do ano eleitoral. Também foram indicados pela CBIC a influência do dinamismo do mercado de trabalho e o melhor desempenho da economia brasileira este ano.
A economista do CBIC, Ieda Vasconcelos, detalhou o efeito dessa alta em outras vertentes ligadas ao setor. “O bom desempenho da construção civil durante o ano de 2024 pode ser notado também nas vendas de cimento, no período acumulado de dezembro de 2023 a novembro de 2024. No mercado interno, foram 64,5 milhões toneladas, o que corresponde a uma alta de 4% em relação a igual período do ano anterior. E de janeiro a novembro, as vendas foram de 60 milhões [de toneladas], uma alta de 4% considerando igual período do ano anterior”, disse.
O presidente da CBIC, Renato Correia, lembrou que a alta demanda do setor influencia na economia como um todo. “Quando a construção cresce, o consumo de materiais obviamente cresce, assim como vários setores são impulsionados. É o caso do cimento e também do aço, das louças, das tintas, portas, esquadrias, vidros e uma série de materiais que fazem com que a economia gire”, explicou.
Com base nisso, observou-se também resultados favoráveis no mercado de trabalho da construção civil. O relatório mostra que de janeiro a outubro de 2024 foram criadas mais de 230 mil novas vagas formais. “Boa parte das novas contratações foi de jovens entre 18 e 29 anos”, destacou Correia, citando que este é o perfil de cerca de 52% das novas contratações.
Além disso, foram notados também resultados positivos no mercado imobiliário. Segundo a CBIC, de janeiro a setembro, as vendas de apartamentos novos aumentaram 20%, totalizando 292.557 unidades comercializadas. Já os lançamentos cresceram 17,3%.
Com informações da Agência Brasil