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Categorias: Cidades
| Em 5 anos atrás

Sete são presos em operação que investiga corrupção no Detran Goiás

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Sete pessoas foram presas nesta quinta-feira (7), durante a Operação Cegueira Deliberada, que investiga crimes de corrupção, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran).

Também foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão, sendo 32 contra pessoas e 23 contra empresas. Os crimes foram cometidos na gestão anterior, entre 2014 e 2015. A operação é realizada pela Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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As investigações apontam fraude em processo licitatório realizado pelo Detran em 2014 para no serviço de vistoria veicular. Diversas ilegalidades foram encontradas no procedimento, entre elas, critério indevido de julgamento de propostas, direcionamento na confecção do edital e ausência de audiência pública, bem como irregularidades relacionadas à habilitação de da empresa Sanperes.

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Conforme apurado, por meio de superfaturamento e reajustes ilegais, foram obtidos – de forma indevida -, mais de R$ 100 milhões entre 2015 a fevereiro de 2019.

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Entre os alvos de mandado de busca e apreensão está o ex-presidente do Detran João Furtado Neto. O proprietário da Sanperes, Daniel Ganda dos Santos, foi preso temporariamente. Até o momento, foram apreendidos 16 veículos e uma motocicleta, obras de arte de artistas renomados, como Antônio Poteiro, relógios de luxo e uma grande quantidade de dinheiro que ainda está sendo contabilizada.

Balanço

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Mais informações da operação serão apresentadas logo mais, às 15 horas, após a inauguração da sede do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Geccor) da Polícia Civil. Também será lançado o serviço de Disque Combate à Corrupção. Estarão presentes o governador Ronaldo Caiado, o secretário de Segurança Pública Rodney Miranda, o delegado geral da Polícia Civil Odair José, entre outras autoridades.

Criado pela atual gestão, o grupo atua, desde maio de 2019 na repressão às infrações penais que causem prejuízo ao erário e a moralidade administrativa, bem como enriquecimento ilícito. O Geccor conta com apoio técnico da Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da SSP.

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Rafael Tomazeti

Jornalista