Sete pessoas foram presas por praticarem motocross no Parque Estadual da Serra Dourada, em Goiás, no último fim de semana. O grupo foi flagrado por uma operação de fiscalização conjunta entre a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), fiscais de unidades de conservação e policiais civis e militares.

Os suspeitos foram autuados em R$ 10,5 mil. As motos utilizadas por eles, avaliadas em R$ 112 mil, foram apreendidas. Após os autos, todos foram liberados. Entre eles, havia três menores, que foram entregues aos responsáveis legais. Conforme a Semad, serão abertos inquéritos na Polícia Civil e no Ministério Público para apurar o crime.

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“Os nossos parques são unidades de conservação destinadas à preservação de forma integral”, diz a secretária Andréa Vulcanis.  “A perturbação do ambiente, dos animais, os danos à flora e à biodiversidade não podem ser tolerados”, destaca. 

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Conforme a secretária, apenas 2% do território goiano é preservado em unidades de conservação. “Precisamos proteger nossos patrimônios ambientais”, afirma Andréa Vulcanis. “(O motocross)É uma atividade que provoca degradação da vegetação e do solo, além de ocasionar processos erosivos e assoreamento de córregos”, alerta. 

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De acordo com a direção do Parque Estadual da Serra Dourada, a prática ilegal de motocross provoca, também, impactos na paisagem cênica da unidade de conservação, produção de ruídos e conflitos sociais em propriedades privadas. 

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