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Servidores reclamam que Goiás poderia investir mais em Saúde

O Sindicato dos Trabalhadores na área da Saúde em Goiás (Sindsaúde) apresentou resultados de um levantamento realizado pelo Dieese e com dados do Portal da Transparência sobre a aplicação em Goiás dos recursos destinados à saúde. De acordo com a presidente da instituição, Flaviana Alves, entre os anos de 2011 e 2014, Goiás foi apenas o 14º que mais investiu em Saúde.

Para a sindicalista a preocupação é que estados que tem um potencial econômico menor do que Goiás conseguiram investir bem mais na área da saúde durante os últimos anos. “Precisamos ter um compromisso maior com a Saúde. Estamos que arrecadam menos, tem preocupado mais com a Saúde”, destaca.

OS’s na Saúde

Para a presidente do Sindisaúde, Flaviana Alves, aumentou a quantidade de recursos aplicados na área da Saúde. Para ela boa parte deste crescimento foi direcionada para os hospitais que são administrados por Organizações Sociais.

Ela avalia que com a mesma estrutura não houve aumento de atendimento. “Em 2011 eram investidos R$ 660 milhões. Em 2014 foram investidos R$ 1 bilhão e 700 milhões. Porém isso não resultou em aumento de atendimento para a população. A estrutura é a mesma, porque não houve crescimento no número de atendimentos?”, questiona a presidente do Sindisaúde.

Prevenção

Outra crítica feita é que faltam políticas públicas na área de prevenção. O Sindisaúde cobra que o Estado elabore e execute mais políticas preventivas, além disso, ajudando os municípios na realização de importantes programas como o Saúde da Família.

“O SUS atribui obrigações para a União, Estados e Municípios. Os municípios estão estrangulados. Deveriam investir 15% do total, e o governo do Estado não tem contribuído adequadamente no tripé do SUS. Nós pressionamos o governo federal para que não tenha cortes. Esperamos que o estado cumpra o seu papel. Nós precisamos investir em estratégia básica de prevenção, se não fizermos isso, teremos complicação no Sistema de Saúde”, argumenta Flaviana.

Resposta

O Diário de Goiás procurou a Secretaria Estadual de Saúde para que manifestasse sobre o assunto. Até o momento ainda não houve resposta.

Veja os dados apresentados:

 

Samuel Straiotto

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