A reunião que estava programada para acontecer nesta terça-feira (24) entre o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e lideranças sindicais do município para tentar chegar a um acordo de pagamento da Data-base referente ao ano de 2014 e retroatividade desde 1º de maio está acontecendo hoje.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde), ainda não foi nada decidido e os servidores estão esperando a apresentação de uma proposta por parte da prefeitura.
“Estamos reunidos com o Osmar Magalhães [secretário Municipal de Governo], mas ainda não há nada definido. Esperamos que o prefeito pague os 6,28% e estenda o reajuste desde 1º de maio. Qualquer coisa fora disso não haverá acordo”, explicou.
Segundo a assessoria do sindicato, ainda há a possibilidade de paralisação da categoria caso não seja firmado um acordo.
Na manhã desta segunda-feira (23), em solenidade de lançamento de obras do corredor da Avenida T-7, Paulo Garcia disse que está em diálogo permanente com os servidores municipais e que haverá, sim, um consenso. “Estamos sempre em diálogo permanente com os servidores municipais. Temos certeza de que vamos realizar e encontrar um consenso que é possível e responsável”, disse.
Ainda sobre a possibilidade de acordo, o chefe de gabinete do prefeito, Olavo Noleto, afirmou, também durante a solenidade, que a prefeitura está estudando vários cenários para discutir algo global com o Fórum de Servidores. No entanto, não esconde as dificuldades financeiras da administração municipal.
“Existem, sim, dificuldades financeiras que todos conhecem e acreditamos que é possível construir uma proposta que a gente possa produzir um acordo. A retroatividade para nós é impossível. Não estamos dizendo que não queremos, mas que não é possível fazer”.
Questionado sobre a ideia de retirar recursos oriundos do pagamento do IPTU e ITU para pagar os servidores, Olavo Noleto explicou que esta não é a melhor opção e que seria irresponsabilidade fazer esse compromisso.
“Não é correto isso como metodologia para uma negociação. Precisamos planejar o ano de 2015 e 2016. Vamos estruturar uma proposta com eles que a gente dê conta de pagar o salário. Não adianta fazer uma proposta que depois atrasa salário. A prefeitura de Goiânia não fará propostas irresponsáveis”, concluiu.