Funcionários técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior em Goiás em greve desde o dia 28 de maio, fizeram uma manifestação em frente ao IF Goiano no Setor Sul nesta quarta-feira (1).
A categoria reivindica reajuste salarial e melhoria no plano de carreira. É pedido aumento de 27,3%. O reajuste salarial é correspondente às perdas inflacionárias de janeiro de 2011 e 2016.
O governo federal apresentou proposta em que o índice de reajuste será de 21,3%, escalonado. A primeira parcela será de 5,5% em 2016; 5,0% em 2017; 4,75% em 2018, e 4,5% em 2019. Com isso, segundo o governo, o gasto da folha de pessoal permanecerá estável em 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019. O reajuste foi proposto com base na inflação estimada pelo mercado para os próximos quatro anos.
“Essa mobilização hoje em todo país ocorre nas reitorias como forma de pressionar o governo para que sensibilize e apresente de fato uma pauta possível para negociar, porque temos um índice para ser negociado de 27,3 % relativo a recuperação de perdas inflacionárias, mas o governo quer dividir para os próximos quatro anos, ultrapassando até o fim deste governo. Nós mantemos a greve no intuito de manter verdadeiramente uma negociação”, afirma o integrante do comando de greve, Pedro Cruz.
Uma assembleia da categoria está marcada para a próxima sexta-feira para que sejam avaliados os rumos da greve.