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Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Servidores e secretária da Fazenda se reúnem nesta terça-feira, 5

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A secretária de Estado da Fazenda, Ana Carla Abrão, se reunirá com representantes das entidades que compõem o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás nesta terça-feira (5), às 10h30, na sede da Secretaria da Fazenda (Sefaz). De acordo com informações do órgão, Ana Carla irá detalhar as condições financeiras do Estado, em relação à arrecadação, e explicar as razões que levaram o governo estadual a parcelar o pagamento do salário dos servidores, anunciado na última terça-feira (28).

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Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, a categoria irá questionar o motivo do parcelamento para os servidores da Educação uma vez que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) possui recursos suficientes para manter a folha com o pagamento normal, uma vez ao mês.

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Não queremos o parcelamento do pagamento nem da Data-Base. Vamos questionar o parcelamento. Os recursos do Fundeb são suficientes para pagar os servidores, já estão na conta. Isso que ela [Ana Carla] está fazendo é proibido“, explicou Bia de Lima.

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No mesmo sentido, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Goiás (Sindipúblico), Thiago Vilar, disse ao Diário de Goiás que mostrará à secretária o ponto de vista da categoria.

Desde o início do ano a Ana Carla vem falando de dificuldades financeiras do Estado, mas para nós é apenas uma propaganda de uma crise financeira que na verdade não existe. Também vamos falar sobre nossas insatisfações em relação a algumas declarações que ela deu, de que o funcionalismo público é o que pesa o Estado, por exemplo“, afirmou.

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Sobre o parcelamento, Thiago explicou que o Sindipúblico também é radicalmente contra. “O Estado tem um compromisso com o servidor público há 17 anos de fazer o pagamento no último dia trabalhado do mês. Ele tem que manter essa tradição, ainda mais porque foi uma decisão tomada sem consultar os servidores, sem debater“, concluiu.

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