Um calendário de mobilizações foi montado pelos servidores da Saúde estadual. Eles reclamam que o governo de Goiás não teria cumprido o plano de carreira aprovado no ano passado. Foram organizadas paralisações em três dias da semana, em algumas unidades de saúde da capital.
De acordo com a presidente do Sindisaúde, Flaviana Alves, serão realizadas paralisações pontuais em algumas unidades. Uma greve não está descartada.
“Nós pararemos no prédio da 136 com a Rua 90 da vigilância sanitária. Na terça teremos um ato com todos os servidores do fórum Goiano, onde estaremos fazendo o luto dos servidores em Goiás. Na quarta na Assembleia Legislativa. Na quinta no Materno Infantil, Na sexta no Hugo e depois nova assembleia para avaliação do movimento. É um rolo compressor. Foi uma enxurrada de projetos que chegaram a Assembleia que retiram nossos direitos conquistados, constitucionais”, argumenta Flaviana Alves.
Entre os projetos está o que prorrogou o pagamento de parcela da Data Base deste ano para 2018, e a possibilidade de envio de chegar um projeto a Assembleia Legislativa para retirar quinquênio e licença Premium.
Em nota a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) informou que respeita todo tipo de manifestação e defende a melhoria das condições de trabalho dos profissionais da SES. Para isso, a argumentação é que a SES mantém a Mesa Estadual Permanente de Negociação, formada por representantes de todos os sindicatos das profissões da saúde, para discussão dos assuntos de interesse dos servidores. Sobre a política salarial e de contratação de servidores estaduais, a responsabilidade é da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan).