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Servidores da Saúde em greve buscam diálogo com o governo para avançar em negociações

Há duas semanas em greve, servidores da área da Saúde Estadual buscam diálogo com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) para reapresentar demandas, com a expectativa de que ocorram avanços nas negociações.

Os servidores reclamam da proposta do governo de promover a redução de uma gratificação por produtividade dos trabalhadores. De acordo com a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, com a redução desse benefício, haverá uma queda de 30% no pagamento. Isso porque as datas bases de 2015 e 2016 não foram pagas, outra cobrança da categoria. Também é cobrado o cumprimento do pagamento da Data Base e do plano de carreira.

Nesta terça-feira (4), servidores se concentraram em frente à Assembleia Legislativa de Goiás e cobraram que representantes do governo do estado, incluindo o governador Marconi Perillo, possam recebe-los para que efetivamente ocorra algum avanço nas negociações, para que a greve seja encerrada.

“Buscamos uma audiência com o governador para tratarmos da nossa pauta. Ontem fomos recebidos pelo secretário Leonardo Vilela, mas ele não tem governabilidade sobre as pautas. O único compromisso que fez foi tentar uma audiência com o governador. Nós dizemos para ele que a greve continua, até que as portas se abram para o diálogo, estamos pedindo apenas o cumprimento de lei. Enquanto não houver o diálogo a greve continua”, destacou Flaviana Alves.

Sobre a greve dos servidores da Saúde estadual, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou por meio de nota que notificou todas as organizações sociais (OS) que administram os hospitais da Rede Estadual para a manutenção dos serviços hospitalares dentro dos percentuais legais, já que a assistência médica ou hospitalar é uma atividade essencial. Os atendimentos de emergência e urgência, UTI e atividades afins são garantidos integralmente durante o período de greve, e os serviços eletivos e administrativos estão tendo uma permanência de no mínimo 30%. A secretaria argumenta que até o momento a paralisação não causou prejuízos ao atendimento à população.

Samuel Straiotto

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