Os servidores de saúde do município de Aparecida de Goiânia fizeram uma paralisação nesta terça-feira (5) e, depois de uma assembleia geral, decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (11).
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde-GO), Flaviana Alves, explicou ao Diário de Goiás que o motivo da greve é o cumprimento apenas parcial por parte da Prefeitura de Aparecida do Plano de Carreira dos servidores, em vigor por lei desde 2014.
Segundo Flaviana, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia cumpriu o enquadramento dos servidores em 2016, para aqueles que já tinham tempo de serviço, mas não fez a progressão de carreira prevista para janeiro deste ano.
No Plano, os profissionais da saúde progridem de carreira a cada dois anos, quando devem receber reajuste salarial. No caso, esse reajuste estava previsto pra janeiro deste ano mas não foi feito.
“Está com 5 meses atrasados porque a Prefeitura diz que não tem dinheiro”, reclamou Flaviana. A presidente também afirmou que as gratificações dos servidores não estão sendo pagas.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida respondeu que a Prefeitura está dialogando com o sindicato e procura resolver todos os apontamentos da categoria. Também defendeu que está cumprindo o Plano de Carreira, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Durante a greve, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos e pelo menos 30% dos servidores continuarão trabalhando, como rege a Constituição. No entanto, a presidente do Sindsaúde não soube afirmar como ficarão os serviços, porque isso depende do tamanho da adesão à greve entre os servidores.
Veja a nota da SMS na íntegra:
“A Prefeitura dialoga com o Sindsaúde sobre o Plano de Carreira de forma contínua e espera resolver conjuntamente todos os apontamentos da categoria, da melhor forma possível. Esclarece que se solidariza com as reivindicações, contudo tem cumprido o plano conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal permite”.
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