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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Servidores da Educação reclamam da falta de negociação com governo

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Professores e funcionários administrativos participaram de uma assembleia nesta terça-feira (9). Na ocasião foi feita uma avaliação da greve da categoria iniciada no dia 13 de maio. Quatro pontos principais são reivindicados pelos trabalhadores: pagamento do Piso, data-base, salário integral dentro do mês trabalhado e concurso público.

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A paralisação atinge cerca de 48% das escolas estaduais. A proposta inicial do governo é de efetuar os pagamentos a partir do mês de julho. Os servidores presentes na Assembleia reclamam que o pagamento deverá ser feito com retroativo para janeiro no caso do piso, eles pedem que o governo em avance na contraproposta.

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“A greve precisa continuar, ainda não temos uma nova proposta do governo que possa atender aquilo que estamos pedindo”, destaca o professor Valdeci Português de Sousa.

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“Como nós tivemos propostas que atendam a categoria, vamos permanecer na greve. Não estamos pedindo aumento, somente que a lei seja cumprida”, avalia o professor Marcos Perpétuo.

Projetos parados

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De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), Bia de Lima, houve pedido junto aos parlamentares para que projetos relativos ao funcionalismo público não tramitem até que se avance o diálogo entre as partes.

“ Nós pedimos que as propostas que estão aqui não fossem votadas. Se for votado do jeito que está é muito ruim. Pedimos para que não seja votado, que seja aguardado um pouco mais para que uma nova proposta possa aparecer”, argumenta Bia de Lima.

Outras ações de greve

A presidente do Sintego, Bia de Lima, afirmou que outras ações estão sendo desenvolvidas, entre elas o diálogo com outras categorias para a construção de uma greve geral. Segundo ela, pontos como parcelamento dos salários e pagamento da Data Base são comuns entre as categorias.

Bia de Lima destacou durante a Assembleia que uma ação mais incisiva deverá ser feita nos próximos dias. No entanto, não foi divulgada. Apenas foi solicitado o número de telefone dos participantes da assembleia, para que fosse encaminhada qual atividade está sendo organizada.

Uma nova assembleia foi marcada para o próximo dia 19, para que novamente a greve seja avaliada pela categoria.

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