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Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Servidores da Educação iniciam greve

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Começou nesta quarta-feira (13), a greve dos funcionários públicos da rede estadual de ensino. O primeiro ato de paralisação foi realizado no Colégio Estadual José Lobo, no Setor Rodoviário.  São cobrados quatro do governo de Goiás quatro pontos: o pagamento do piso dos professores, da Data Base dos Administrativos, concurso público e pagamento dos salários de forma integral, sem parcelamentos.

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De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, o pagamento do piso na ordem de 13,01% deveria ser feito em janeiro, mas a proposta inicial do governo é que seja efetuado a partir de agosto para parte da categoria. Os trabalhadores discordam.

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Diferente do que manifestou a Secretaria Estadual de Educação, após a assembleia dos trabalhadores em que foi deliberada a greve, o Sintego acredita que o movimento já trouxe avanços em negociações.

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“Nós entendemos que já houve avanços, inclusive pedimos que o Ministério Público fizesse um trabalho de negociação com o governo, isso foi feito. Já há uma proposta nova, que em vez de pagar em agosto, se pagaria em julho. Mas ainda não concordamos, pois a lei determina que o pagamento seja feito em janeiro”, destaca a presidente do Sintego.

O Sintego espera que até o fim da semana se tenha adesão de 80% das unidades na greve. De acordo com o sindicato, são 1098 escolas estaduais em Goiás, sendo quase 45 mil servidores. Efetivos. Deste total, cerca de 34 mil são servidores e o restante administrativos.

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“Nós estamos em constante diálogo, estive reunido nesta semana por diversas vezes com a professora Raquel, tivemos reunidos no Ministério Público que está nos ajudando a fazer uma interlocução com a categoria. O objetivo é de atuar com muita responsabilidade, garantindo equilíbrio econômico financeiro do estado, honrando todos os compromissos, tenho convicção que a categoria do magistério irá compreender e junto conosco ser nossa parceira neste momento de crise”, argumentou o governador em exercício, José Éliton Júnior.

 

 

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