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Categorias: Cidades

Servidores ameaçam greve geral e organizam ação judicial para que Estado não parcele salários

Sindicatos que representam o funcionalismo estadual pretendem entrar com ação na justiça contra o governo por conta do parcelamento de salário. A decisão foi tomada em reunião do Fórum dos Serviços e Servidores Públicos de Goiás realizada na tarde desta quinta-feira (7). Os trabalhadores ameaçam greve em diversas áreas.

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Parcelamento de salário e Data Base

Os sindicalistas além de reclamar do parcelamento de salário, ainda destacaram o não pagamento da Data Base neste mês de maio, conforme previsto em lei. Eles não concordam com a alegação do Estado de que não há recursos suficientes para atender todas as reivindicações dos servidores.

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“Nossa preocupação é única, fazer que o governo pague integralmente dentro do mês trabalhado e que possamos também ter a data base respeitada em Goiás. Não abrimos mão. Vamos pedir audiência com o governador. Vamos construir uma ação coletiva para que a justiça diga que é proibido parcelamento de salário de servidor público, não existe amparo legal nisto”, destaca a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), Bia de Lima.

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Segundo a presidente do Sintego, a decisão de entrar na justiça é consenso entre as categorias.

“A ação na justiça já é consenso, já está praticamente pronta e vamos imediatamente pedir uma liminar para que já no próximo mês o governo seja impedido de parcelar o salário do servidor público”, argumenta.

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De acordo com o presidente do Sindipúblico, Thiago Vilar, uma empresa foi contratada para verificar a situação financeira do Estado, apontar onde está o gargalo, pois as receitas aumentam e as despesas não caem, mesmo com os enxugamentos promovidos pelo governo.

“Nós fizemos um levantamento em que o Estado não dá condições para o servidor público, falta qualidade para os servidores trabalharem. O Sindipúblico pegou o exemplo de dois estados Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O jurídico está fazendo análise para saber se teremos sucesso. De toda forma, caso as negociações não avancem podemos sim entrar em greve. A insatisfação é muito grande”, afirma Thiago Vilar.

Greve geral

De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, uma greve não está sendo descartada. Diferentes categorias farão assembleias nos próximos dias, entre sexta-feira (8) e segunda-feira (11). Na do Sintego será apreciado pelos trabalhadores um indicativo de greve. Uma nova reunião do Fórum foi marcada para a próxima quarta-feira (13).

 

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Samuel Straiotto

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