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Serviço de hemodiálise do Cais Campinas migra para hospitais conveniados

Para adequar o serviço de hemodiálise ao que preconiza o Ministério da Saúde (MS), paulatinamente os pacientes renais que hoje são atendidos no Centro de Assistência Integrada à Saúde (Cais) Campinas serão direcionados a hospitais e clínicas especializadas que integram a rede conveniada ao município. A migração foi referendada em reunião nesta quarta-feira, 18, entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e membros de unidades de saúde que prestam esse tipo de serviço. Novas admissões de pacientes renais no Cais Campinas já estavam suspensas desde o início deste mês.

A mudança se respalda na Portaria Nº 38, de 3 de março de 1994, que estabelece o Sistema Integrado de Atenção ao Paciente Renal Crônico. O documento do Ministério da Saúde implanta modelo de abordagem integral para atendimento aos cidadãos com dificuldades renais crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a norma federal, unidade de diálise precisa se localizar em hospital geral ou unidade especializada. O Cais Campinas não se enquadra nesse perfil.

A demanda de hemodiálise do Cais Campinas está em processo de absorção pelos hospitais Alberto Rassi (HGG), das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, entre outros prestadores, de acordo encaminhamento da Central de Regulação de Goiânia. A empresa que hoje faz hemodiálise no Cais Campinas segue conveniada à rede, com prestação de serviço em clínica especializada nesse tipo de atendimento. Ao contrário do que foi cogitado pela imprensa, a mudança não reflete atrasos no pagamento à prestadora. As remunerações não efetivadas pela gestão anterior foram judicialmente acordadas e não há qualquer atraso referente aos serviços prestados à atual administração da Prefeitura de Goiânia. 

Hoje, o Cais Campinas atende, em média, por dia, entre oito e 10 cidadãos que, de forma reiterada, fazem Terapia Renal Substitutiva (TRS). A expectativa é que todo processo de migração desses pacientes seja concluído em até 90 dias. Além de representantes do MP-GO e da secretária municipal de Saúde, participaram da reunião membros do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Santa Casa, Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), HGG e TRS Clínica.

Marcley Matos

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