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Série de ataques no Afeganistão mata 11 crianças e 9 jornalistas que noticiavam atentado

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Um duplo ataque a bomba em Cabul, capital do Afeganistão, matou 25 pessoas nesta segunda (30), incluindo nove jornalistas que foram ao local noticiar a primeira explosão e se tornaram alvo de um homem-bomba.

Horas depois, um atentado em Kandahar (sul) matou 11 crianças, e um ataque a tiros na província de Khost, no leste do país, matou um repórter da rede britânica BBC. A instituição não deu mais informações a respeito.

A facção terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria das duas explosões em Cabul, que deixaram também ao menos 45 pessoas feridas.

O atentado desta segunda é um novo episódio neste ano de ataques a bomba de larga escala pelo Afeganistão.

Na província de Kandahar, no sul do país, um terrorista suicida usando um veículo atacou forças militares estrangeiras e acabou por matar 11 crianças que estudavam em uma escola religiosa próxima, disse a polícia.

Na mesma explosão outras 16 pessoas foram feridas, incluindo cinco soldados romenos que integram as forças da Otan (aliança militar ocidental) e dois policiais.

Os atentados ocorreram uma semana depois que 60 pessoas foram mortas enquanto esperavam em um centro de registro de eleitores no oeste de Cabul, reforçando a situação de insegurança na capital afegã apesar das repetidas promessas oficiais de reforçar a proteção.

Os jornalistas mortos, incluindo uma mulher, eram todos afegãos e foram alvo da segunda explosão em Cabul enquanto esperavam atrás de um cordão de segurança a centenas de metros de distância do local do primeiro ataque.

Cerca de meia hora após o atentado original, um homem-bomba que portava uma câmera e fingia ser jornalista se explodiu, afirmou uma testemunha ao jornal britânico The Guardian.

Entre os profissionais mortos na capital, sete eram de veículos afegãos. A agência de notícias francesa AFP disse que seu fotógrafo chefe no Afeganistão, Shah Marai, também foi morto no ataque.

Os Estados Unidos condenaram o ataque aos jornalistas. “Quando a mídia está em perigo, todos os outros direitos humanos estão sob ameaça”, disse a Embaixada dos EUA em Cabul em comunicado.

O secretário-geral da ONU, o português António Guterres, destacou o trabalho essencial dos jornalistas e afirmou que os responsáveis pelos crimes devem ser levados imediatamente à Justiça.

Em nota, o governo brasileiro disse condenar com veemência os ataques no Afeganistão. “O governo brasileiro valoriza o papel da imprensa como elemento fundamental da democracia e condena qualquer forma de cerceamento à sua livre atuação”, disse o Itamaraty.

(FOLHA PRESS)

Samuel Straiotto

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