Pedrinho chegou a manter um canal na internet com o amigo, Pablo Silva, em que comentava e analisava crimes. (Imagem: reprodução)
Um dos seriais killers mais conhecidos do Brasil, Pedrinho Matador (Pedro Rodrigues Filho) foi assassinado aos 68 anos, na manhã deste domingo (5), em um crime um tanto quanto inesperado. O assassinato aconteceu em Mogi das Cruzes (SP) e foi confirmado pela Polícia Militar de SP. De acordo com as autoridades, Pedrinho foi encontrado em uma calçada e a suspeita é de que tenha sido vingança.
Ainda de acordo com os policiais, foram dois homens que atiraram, de dentro de um carro, em Pedrinho, que chegou a ser socorrido, mas já estava morto quando foi encontrado. Após os disparos os criminosos fugiram e trocaram de carro, deixando o primeiro veículo no local e corpo da vítima ficou por várias horas no local até ser levado. Ninguém foi preso até o momento.
Vale lembrar que Pedrinho vivia em liberdade na cidade de Mogi das Cruzes depois que cumpriu 42 anos preso. Segundo o próprio, dizia ter matado mais de 100 pessoas ao longo da vida, incluindo o próprio pai, que assassinou sua mãe. Ele contava que a maioria das pessoas que matava eram, também, criminosos.
Oficialmente, porém, Pedrinho pagou na Justiça pela mortes de 11 pessoas, além de sete tentativas de assassinato. O serial killer foi preso pela primeira vez em 1973 e, entre idas e vindas, saiu da cadeia em 2017, aos 64 anos, sem mais pendências com a Justiça.
Pedrinho Matador chegou a publicar conteúdos nas redes sociais, aproveitando de sua fama de “ex-matador”, foi convidado frequente de podcasts, entrevistas e chegou a ser comentaristas de crimes em um canal no Youtube ao lado de um amigo. Um dos momentos mais recentes dele, foi há um ano, quando, após se batizar, anunciou que tinha se tornado evangélico.