Com mais 600 anos de condenação por diversos crimes, o ex-vigilante Tiago Henrique, chamado de “serial killer” recebeu mais uma sentença nesta segunda-feira (9) pelo homicídio qualificado de Wanessa Oliveira Felipe, de 21 anos de prisão.
O defensor público que responde por Tiago Henrique ressaltou a falta de sentimentos, ausência de culpa e agressividade do réu, diagnosticado com psicopatia. No entanto, o promotor de Justiça, Maurício Gonçalves de Camargos, alegou que a psicopatia não anula a imputabilidade de Tiago e solicitou que o julgassem com base nos fatos apurados e depoimentos.
A sessão do júri popular foi presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas, que destacou que a motivação do crime não ficou clara nos autos e que as consequências penais devem ser consideradas graves, uma vez que a onda de assassinados, cometidos por Tiago, geraram na sociedade sensação de insegurança e vulnerabilidade.
Além disso, o juiz ressaltou a idade da vítima, 22 anos à época da morte, que poderia ter tido uma longa vida pela frente. A mãe de Wanessa, Sandra Oliveira Soares, também se emocionar que a jovem completaria 27 anos no último domingo (8).
“O sentimento é o mesmo, a dor e a saudade só aumentam. Ontem foi aniversário dela e eu fui ao cemitério levar flores”, afirmou a mãe de Wanessa.
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