O empresário Carlos Roberto Martins, que foi resgatado nesta terça-feira (17), no município de Águas Lindas, no entorno do Distrito Federal, após ser sequestrado em Petrolina de Goiás, provavelmente seria executado. Segundo o delegado Kleyton Manoel Dias, chefe do Grupo Antissequestro da Polícia Civil, o empresário foi encontrado entrando em um matagal, depois que os bandidos o levaram do cativeiro.
De acordo com o delegado, a Polícia Civil acredita que a vítima seria executada após deixar o cativeiro. Segundo ele, os criminosos que acompanhavam o empresário já tinham a informação de que o sequestro não tinha dado certo quando levaram Carlos para o matagal. No entanto, eles foram surpreendidos com a chegada dos policiais que conseguiram salvar o homem.
Conforme explicações do chefe do grupo antissequestro, o cativeiro foi descoberto pelo serviço de inteligência da Polícia Civil. A residência usada para o crime está localizada em um bairro afastado do município e pertence ao cunhado de um dos participantes do sequestro.
Durante a manha desta quarta-feira (18), dois homens foram apresentados na Delegacia de Investigações Criminais, José Gomes da Silva, de 26 anos, e Marcelo Júnior Meireles de Oliveira, de 18 anos. Os dois, que já tem passagens pela polícia, tiveram participação direta no sequestro do empresário de Petrolina.
De acordo com o delegado que investiga o caso, além dos dois homens presos, outros dois estão foragidos e, ao todo, mais de dez pessoas estão sendo investigadas. Segundo ele, os criminosos tinham informações precisas sobre o empresário que provavelmente foram repassadas por um informante da cidade de Petrolina.
Entre as informações está a de que Carlos Roberto teria guardado cerca de R$ 400 mil em casa. Inicialmente, o crime seria um assalto, mas os bandidos não encontraram o dinheiro e por isso, a ação se desenrolou de outra forma. Foram roubados um caminhão com eletrodomésticos da loja do empresário e outros três carros. Todos os veículos foram recuperados.
As orientações do assalto e do sequestro podem ter vindo de um detento do presídio de Anápolis, contudo, as investigações devem ser finalizadas para que isso seja comprovado.
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