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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Sensação de segurança é debatida na Assembleia Legislativa

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Foi realizada nesta quarta-feira (17) uma audiência pública entre deputados estaduais e a cúpula da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. O objetivo foi de questionar os responsáveis pela área quais as ações para diminuir a sensação de insegurança. De um lado a oposição fez critica apontando inúmeras fragilidades.  Do outro, a resposta do governo, com a argumentação que o quadro é de queda nos índices de criminalidade.

O propositor da audiência foi o deputado José Nelto (PMDB). Ele apresentou uma série de questionamentos para o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita e para o Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Sílvio Benedito. Os principais foram relacionados a efetivo da PM. Para ele a situação é crítica.

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“A Segurança Pública em Goiás está indo de mal a pior, a cada dia que passa a violência está aumentando, o governo está tropeçando. Primeiro contrata ilegalmente 2400 homens para o SIMVE considerado inconstitucionais. O governo fala em fazer concurso, mas não marca data. Queremos segurança para o Estado de Goiás”, afirma.

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Quanto aos índices de criminalidade, o secretário Joaquim Mesquita expôs que a situação é diferente do que pensa o parlamentar.

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“Nós temos destacado que os indicadores no Estado de Goiás estão em queda e algum tempo atrás o próprio Tribunal de Contas da União ao fazer um diagnóstico sobre a Segurança Pública no país nos atribuiu a segunda melhor governança em segurança pública” argumenta Mesquita.

O deputado José Nelto ressaltou que Goiás não pode perder a guerra para o crime. “Não podemos deixar os bandidos ganharem essa batalha. Quando um policial vence essa guerra tem que responder a inquérito. Quando o bandido perde essa guerra aparece os Direitos Humanos. Não podemos admitir essa realidade,” argumenta o líder do PMDB.

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SIMVE

Durante o encontro Joaquim Mesquita ainda foi questionado sobre as medidas que  estão sendo tomadas em relação a substituição dos servidores que ocupavam o quadro do Serviço de Interesse Voluntário Estadual (Simve), que foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o secretário, hoje a situação é diferente. Ele entende que o temor que se tinha devido a retirada dos homens do SIMVE nas ruas não se faz necessário.

“Eu acho que a preocupação que havia antes da retirada do SIMVE é uma preocupação que hoje já não subsiste, tendo em vista que já se passaram dois meses e dois meses com queda nos indicadores de criminalidade.  O mês de junho teve números bastante positivos. A mitigação destes efeitos por parte da autorização da realização de concurso público, por parte da ampliação de recursos para o pagamento de horas extras para os policiais tem permitido que a Polícia Militar mantenha sua capacidade operacional e atue no combate firme a criminalidade. Temos firme expectativa que nos próximos meses seja publicado o edital para o novo concurso”, descreve Joaquim Mesquita.

Aprovados no último concurso

O promotor de Justiça Fernando Krebs, também participou do debate. Ele lembrou que foi proposta pelo Ministério Público uma Ação Civil para que os problemas da segurança sejam resolvidos e ainda os aprovados no último concurso público possam tomar posse, substituindo o efetivo do SIMVE.

“Espero que o Estado se sensibilize e que os parlamentares desta Casa trabalhem para que os concursados ocupem suas vagas e assim amenizem esse déficit que há na segurança pública. Mas também trabalhem para sensibilizar o Governo para propor novos concursos públicos específicos para aumentar o efetivo da Segurança Pública e amenizar a violência no Estado de Goiás,” afirmou o promotor.

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