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Senador manterá projeto que muda nome do aeroporto de Goiânia se família não apresentar documento

A família do médico e uma das principais figuras da construção de Goiânia, Altamiro de Moura Pacheco terá de provar que a área doada por Altamiro para a construção do Aeroporto da capital teria condições que vedasse a mudança do nome do local. O senador Luiz do Carmo (MDB), propôs que de Santa Genoveva, o local passasse a se chamar Aeroporto Iris Rezende Machado, em homenagem ao ex-prefeito, que faleceu no último dia 9 de novembro. O parlamentar publicou uma carta aberta ao povo goiano se manifestando nesta quinta-feira (25/11)

Acontece que a família de Altamiro não gostou de saber que o projeto avança no Senado Federal. Eles acompanham com apreensão o desenrolar dos fatos, pois segundo a sobrinha, Juliana Pacheco, a área que o aeroporto foi construída, no Setor Santa Genoveva, foi doada pelo tio à Prefeitura para que a obra fosse construída. De acordo com Juliana, o  médico colocou duas condições para que a terra fosse cedida: o local deveria ser destinado à atividade aeroportuária e que o novo aeroporto se chamasse Aeroporto Santa Genoveva. 

Do Carmo ficou surpreso em saber das condições e destacou por meio de uma carta publica, que antes de apresentar a proposta, fez junto com a equipe jurídica, um “minucioso levantamento a fim de identificar quaisquer obstáculos que pudessem vir a impedir tal homenagem. Nada foi encontrado.”

Segundo ele, até esta quinta-feira (25) mesmo depois da publicação da carta da família, nenhum parente de Altamiro Pacheco o procurou. “Apenas soube da informação através da imprensa”, pontuou.

“Ao saber da manifestação, imediatamente solicitei a apresentação do documento que comprovasse tal exigência. Pois nesse caso buscaremos solução, pois, além de reconhecer o legado de Altamiro, tenho total respeito às leis e normas jurídicas. No entanto, tal documento ainda não nos foi apresentado”, destacou.

Do Carmo ainda reforçou que a homenagem à Iris Rezende continua sendo merecida. “É necessária para honrar o nome de um homem que dedicou a vida inteira ao povo goiano. Não se trata de desprezo pela história. Aliás, a história de Altamiro de Moura Pacheco jamais será apagada”, ponderou.

Luiz do Carmo conclui dizendo que aguarda a documentação para buscar uma solução. “Aguardamos a apresentação dos documentos legais com tal cláusula onerosa no contrato de doação e, assim o sendo, respeitosamente buscaremos solução”, pontuou.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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