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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Senado aprova urgência para projeto de regulação que equipara Uber a táxi

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O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (24) a urgência de um projeto de regulação que aproxima o aplicativo Uber e seus similares das regras atualmente aplicadas aos táxis.

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A aprovação se deu em meio à forte lobby de sindicatos ligados aos taxistas. Representantes dos aplicativos particulares também acompanharam de perto as negociações, defendendo menos restrições ao seu funcionamento.

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Entre os 54 senadores presentes, 46 concordaram com a urgência e apenas sete se manifestaram de forma contrária.

Com a urgência, o texto terá uma tramitação mais rápida e não precisará passar pelo crivo de três comissões, como antes estava previsto. Será necessária apenas a aprovação do plenário.

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A previsão do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é de que o projeto seja colocado em votação na próxima terça (31).

O texto já passou pelo aval dos deputados em abril deste ano. Se o Senado aprovar a mesma versão que veio da Câmara, seguirá para sanção presidencial.

Contudo, se forem feitas modificações, é necessária nova análise dos deputados.

Pelo projeto que será colocado em votação o serviço de Uber deixará de ser uma “atividade de natureza privada”. Os carros passam a ser descritos como “de aluguel”, similares a táxis, e haverá a exigência de que os motoristas do Uber e de seus concorrentes sejam obrigados a ter “autorização específica emitida pelo poder público municipal”.

Ainda estão previstos pontos como adoção de placa vermelha pelos carros, como é feito com táxis.

A aprovação desta terça preocupa o governo, embora o Palácio do Planalto tenha evitado se manifestar publicamente sobre o tema.

Pode gerar repercussão negativa para o presidente Michel Temer ter de sancionar ou vetar o projeto num momento em que sua popularidade está desgastada, na véspera de a Câmara dos Deputados votar sua segunda denúncia.

O governo atuou nos bastidores para que o projeto não seja aprovado agora. Ou ainda, para que sejam feitas mudanças para uma versão mais “branda”, que não iguale Uber e similares aos táxis, mas que apenas eleve as exigências para esses aplicativos.

Se essas mudanças forem feitas, o Palácio ganha tempo já que o caso terá de voltar à Câmara. (Folhapress)

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