A investigação para apurar a morte de peixes no Rio Vermelho, entre os municípios de Britânia e Aruanã, detectou baixa concentração de oxigênio na água em alguns trechos do rio. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) realizou medição do oxigênio dissolvido em quatro pontos na região.

De acordo com a Semad, foram detectadas concentrações menores do que 3 mg/L em três dos quatro pontos analisados, o que é considerado muito baixo. A resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece 5 mg/L como limite mínimo tolerável para a proteção da vida aquática.

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A hipótese mais provável é a de que tenha havido aumento na quantidade de matéria orgânica despejada no rio. Geralmente, a queda nos níveis de oxigênio pode estar relacionada à decomposição de matéria orgânica, que pode chegar aos rios de forma natural ou por meio da ação humana, associado ao descarte irregular de lixo e dejetos.

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Além da baixa concentração de oxigênio, também foram constatados níveis de turbidez acima do limite estabelecido pela resolução do Conama em dois pontos de medição no Rio Araguaia. A Semad informou que continuará com a inspeção e análise de amostras de água, buscando por fontes poluidoras. A intenção é descobrir a causa da morte dos peixes e tomar providências para solucionar o problema.

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