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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Sem PSDB, é impossível aprovar reforma da Previdência, diz Maia

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (28) que o governo estude as propostas feitas pelo PSDB para que se tente votar ainda neste ano a reforma da Previdência.

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Os tucanos apresentaram três reivindicações de concessões nas áreas de aposentadoria por invalidez, acúmulo de benefícios e nas regras de transição para servidores públicos.

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O PSDB propôs que o valor do benefício por incapacidade permanente continue integral, o problema tendo ocorrido no ambiente de trabalho ou fora dele.

Também propôs o acúmulo de pensão e aposentadoria até R$ 5.531, teto do INSS.

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A outra proposta é de manutenção da integralidade e da paridade para servidores públicos, desde que o trabalhador pague um pedágio sobre a idade que falta para se aposentar pelas regras atuais.

“Vamos avaliar se esses três pontos inviabilizam a aprovação ou não. Sem os votos do PSDB, óbvio, a gente sabe que é quase impossível chegar a 308 votos, se não é impossível”, disse Maia.

Para o líder tucano na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), a incorporação das sugestões do PSDB “amplia muito o número de votos na bancada”, que tem 46 deputados.

Prazos

Nesta terça, Maia disse que o ideal é que a reforma seja votada ainda neste ano, por causa do calendário apertado de 2018.

“O ideal é que a Câmara vote este ano. O próximo ano é muito difícil. [Com o] Carnaval no meio de fevereiro, é difícil encontrar calendário para Câmara e Senado. O ideal é que, se tivermos condições, votar este ano. Estou fazendo tudo o que posso”, afirmou.

Sob condição de anonimato, um parlamentar que faz a ponte entre o Palácio do Planalto e o Congresso disse que o governo contabiliza hoje entre 230 e 240 votos a favor da reforma da Previdência.

A projeção mais otimista no Planalto é de 275 votos.

Como se trata de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), são necessários 308 votos para aprovar o texto.

Questionado diversas vezes por jornalistas, Maia se recusou a responder qual a data limite para votar a reforma da Previdência neste ano.

“Se eu tivesse a resposta, já teria dado.” (Folhapress)

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