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Sem negociações com Estado, greve da Polícia Civil chega aos 70 dias

A greve da Polícia Civil do Estado de Goiás completa, nesta segunda-feira, 25, seu 700 dia sem negociações e sem perspectivas para o fim. Na última semana, o sindicato da categoria enviou ao secretario de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, uma proposta reivindicando o aumento do piso salarial para R$ 7,25 mil ou reajuste proporcional de 60% aos servidores. O pedido foi negado.

 

O Governo de Goiás já concedeu aos policiais o bônus de 20% por produtividade, mas, sobre o piso salarial, informou não ter viabilidade orçamentária. Uma reunião agendada para hoje deverá discutir um novo cronograma para o período de paralisação. Uma terceira proposta vai ser elaborada junto aos integrantes do movimento grevista e enviada ao Estado.

Na tarde de ontem, 24, que completou o sétimo dia de ocupação do Plenário da Assembleia Legislativa, os policiais participaram de um culto ecumênico para, segundo o presidente do sindicato, Silveira Alves de Moura, “acalmar os ânimos dos grevistas”.

A iniciativa foi motivada pelo desvio de conduta por parte dos policiais, que agrediram jornalistas durante a cobertura do ato.

Com o início da segunda semana de ocupação do Plenário, a Assembleia Legislativa segue sem agenda definida, já que a reintegração de posse da Casa, autorizada pela Justiça, ainda não foi executada.

O secretario estadual de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci, em entrevista ao Diário de Goiás, alertou para os constrangimentos gerados pela interrupção dos trabalhos parlamentares. “A Assembleia não poderá entrar de férias sem votar o orçamento e, consequentemente, todos os projetos anteriores que estão em pauta. A ocupação do Plenário pelos grevistas vai adiar este processo podendo, sim, gerar transtornos ao Estado.”

Vecci defendeu o direito dos grevistas, mas criticou a radicalização do movimento. Sobre as expectativas para sanear a dificuldade, o secretario disse acreditar no diálogo entre os representantes do Estado e da PC. “Tenho certeza que vão chegar ao ponto de intermédio entre as vontades da categoria e a capacidade da administração. Quero acreditar que este impasse está próximo do fim.”

Lenia Soares

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