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Sem acordo, professores da rede municipal de Anápolis criam Comissão para cobrar piso salarial de 33,24%

Por 2 anos atrás

Na tarde desta terça-feira (17), professores e servidores da rede municipal de ensino de Anápolis, realizaram uma Assembleia Extraordinária junto à prefeitura para cobrar o piso salarial imposto pelo governo federal de 33,24% no mês de janeiro.

Ao Diário de Goiás, a presidente do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (Sinpma), Márcia Abdala, diz que a categoria não entrou em acordo com prefeito durante Assembleia desta terça-feira (17).

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De acordo com Márcia, uma Comissão entre representantes, sindicato, legislativo, executivo e professores será criada para avaliar as contas públicas e os gastos de recursos da educação em Anápolis. Márcia explica que em 2018, quando o piso dos professores foi estipulado em 6,81%, na ocasião, a prefetura de Anápolis concedeu apenas 2,95%. Em 2019, quando o índice do piso federal foi de 4,17% a prefeitura concedeu apena 3,75%.

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Ainda segundo Márcia, no ano de 2020 quando o governo federal anunciou o piso de 12,84%, os professores de Anápolis não tiveram reajuste. E que no ano passado, o reajuste concedido aos servidores foi de 18%. Portanto, o que a categoria cobra agora, é o do ano de 2022, de 33,24%.
Em 2020 foi de 12,84% e nada foi concedido.

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Portanto, de acordo com Márcia, a nova Comissão irá se juntar para debaterem e logo uma nova assembleia será agendada. Por outro lado, segundo ela, a categoria conseguiu avançar em algumas demandas.

Como por exemplo a promessa da prefeitura em zerar a lista de espera até o próximo dia 12, para professores P4 e P5 referente ao concurso de 2019. Credenciar novos servidores temporários para a vaga de cuidador, que segundo Márcia está em falta no município.

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Além disso, de acordo com Márcia, o prefeito também prometeu implantar projeto de lei para aumento de vagas para vigia escolar. Além da valorização dos cordenadores com gratificação atrasada desde 2017/2018 que ainda precisa ser feito correção de valores atrasados.

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.