Os servidores da Educação de Goiânia estarão em greve nesta quarta (15) e quinta-feira (16) para pressionar a Prefeitura de Goiânia a encaminhar o projeto de lei para o pagamento da data-base e reajuste dos servidores à Câmara Municipal de Goiânia, para que seja aprovado.
“A Prefeitura condicionou o pagamento da data-base e piso nacional à aprovação do projeto de reforma do IPSM. Então, queremos que o projeto pelo menos seja encaminhado à Câmara, que tenha pelo menos protocolo”, explicou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
Para apoiar a reforma do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM), a categoria também pede que sejam atendidas mais de 30 emendas. Entre as alterações solicitadas pelo Sintego está a apresentação das áreas aportadas, legalidade do projeto, valores e que o Tesouro Municipal continue bancando a previdência em caso de a Prefeitura não ter conseguido liquidar os débitos mesmo com aumento da alíquota para os servidores.
A greve foi aprovada em Assembleia e a mobilização será realizada na Câmara Municipal de Goiânia, a partir das 8h. A expectativa é de que mais de mil servidores compareçam. Ao mesmo tempo, a Comissão de Constituição e Justiça estará analisando os projetos.
Ao Diário de Goiás, a Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) informou por meio de nota que fará o levantamento das instituições afetadas pela paralisação e solicitará que o dia letivo seja reposição. “As negociações têm sido mantidas entre a pasta e os sindicatos legalmente instituídos”, informou a nota.
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