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Segundo dia de homenagens a Fidel terá comício com bolivarianos

O segundo dia de homenagens póstumas ao ditador cubano Fidel Castro, morto na noite de sexta-feira (25) aos 90 anos, terminará com um comício na Praça da Revolução, em Havana. Participarão da cerimônia governantes de esquerda da América Latina e alguns outros chefes de Estado estrangeiros.

O comício está programado para as 19h (22h no horário de Brasília).

Confirmaram presença os presidentes do Equador, Rafael Correa; da Bolívia, Evo Morales; da Venezuela, Nicolás Maduro; e da Nicarágua, Daniel Ortega. Também são esperados o líder da África do Sul, Jacob Zuma, e o ditador do Zimbábue, Robert Mugabe. Representará o Brasil o chanceler José Serra.

Ao pousar no aeroporto de Havana na noite de segunda (28), Maduro saudou a “força imortal” de Fidel.

Muitos chefes de Estado não vão a Cuba para participar das homenagens por recearem ter sua imagem ligada a uma figura controversa como a de Fidel.

Ao longo desta terça-feira (29), milhares de cubanos devem repetir os ritos da véspera e passar pela praça, onde foi montado um memorial em homenagem ao ícone da revolução de 1959. Escolas e repartições públicas permanecem fechadas em sinal de luto.

“Fidel é tudo para nós, a alma deste país, que deu tudo, toda sua vida”, disse em prantos Tania Jimenez, matemática, enquanto aguardava na fila, ainda nas primeiras horas do dia, para ingressar no memorial.

No local, há flores brancas e um altar com a foto de um Fidel jovem, em traje militar e com mochila nas costas. Militares flanqueiam a imagem.

A urna com as cinzas de Fidel não foi exposta no memorial. Na noite de segunda (28), a urna apareceu em imagens transmitidas pela TV estatal. Os restos mortais do ditador estavam em uma sala do Ministério das Forças Armadas, onde ocorreu uma cerimônia com Raúl Castro, irmão de Fidel e líder da ilha, e outros dirigentes do Partido Comunista.

Na quarta (30), será iniciada em Havana uma peregrinação que levará as cinzas do ditador cubano por 900 quilômetros, até Santiago de Cuba, reproduzindo o trajeto inverso percorrido por Fidel durante a revolução de 1959.

Dissidente preso

A polícia de Cuba deteve o artista dissidente Danilo “El Sexto” Maldonado, que publicou no sábado (27) um vídeo celebrando a morte de Fidel, informaram na segunda ativistas de direitos humanos. As autoridades cubanas não confirmaram a detenção.

No vídeo, Maldonado xingou o ditador, o que pode ser enquadrado como “ofensa”. O dissidente já foi preso em outra ocasião após pintar os nomes de Fidel e Raúl em porcos.

Folhapress

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Thais Dutra

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